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Contos-->A Cavalgada -campos de omega -- 11/01/2004 - 11:19 (Black Sheep) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS Belos Campos de Ômega (pequena amostra)

EP 1- A CAVALGADA

Indomável, tomado de fúria e de fulgor extraordinário, o Corcel branco, agora coberto de vermelho, cavalgava, em um galope ainda mais temível do que os frios ventos agourentos da tempestade que se aproximava, o céu estava pálido e o sol somente penetrava por entre pequenos espaços nas densas e escuras nuvens, o solo estava molhado, a fria noite que havia passado deixou um úmido rastro de cristalino orvalho e de branca neblina. O cavaleiro, com sua espada estendida sobre a fronte pálida e o elmo dourado segurava bravamente seu escudo branco, imponente e esbelto, o ódio transpassava sua reluzente armadura, e seu grito foi um preludio para a saraivada de raios e trovões que assolaram a planície.
A cavalgada era rápida e raivosa, e com a espada estendida o sol bateu na grande lamina e refletiu nos olhos da grande águia vermelha que agora se revelava na neblina. O cavaleiro não a importunava, pois ambos em um fulgor de batalha e em gritos prosseguiam cegamente na densa neblina.
Repentinamente o grande corcel parou, com uma volta e meia em volta do cavaleiro, repousou no ombro do esbelto guerreiro. O vento bateu por um momento, e então a espada foi guardada em uma bainha, com uma girada e com a lâmina para baixo e o cabo para baixo, na coxa direita do cavaleiro. Tirando o elmo, seus alvos cabelos caíram sobre os ombros e suas mechas brancas se revelaram sobre a armadura dourada, seu rosto era nobre e forte, lembrando algum rei ou herói da antiguidade.
Batendo levemente na cabeça da grande águia, como que fazendo um carinho, disse:

- Ladha Umo ¨Hôw – Os Campos de Ômega.

E batendo as asas, e balançando as tranças que repousavam no rosto do guerreiro, a grande águia levantou vôo, e com um grito estridente, que fez o grande corcel, com um estrondo de cascos empinar e cair novamente, bateu as asas violentamente e como uma flecha em chamas, seu vermelho sumiu na densa neblina, da visão do guerreiro.

...

As árvores passavam rapidamente, e a ave prestava atenção em tudo, como uma caçadora, cada movimento era o bastante para chamar sua atenção, entre galhos e troncos ela se desviava, e prosseguia, esgueirando-se, hora de baixo de uma grande raiz, hora sobrevoando as copas, para poder vislumbrar com mais precisão a magnitude de seu alvo, depois de alguns momentos de uma velocidade estridente, a águia para, e pousa em um galho de uma alta e escura arvore, suas penas vermelhas cor de sangue se misturam com as folhas da grande arvore, que agora estava vermelha e marrom, o inverno se aproximava e o outono tinha feito sua parte, tudo foi pré determinado. E a chuva começou a cair forte.

...

A chuva não alterava a postura do esbelto cavaleiro, que, com as mãos repousadas no cabo da espada, que em sua bainha de couro escuro na cintura, em seu lado direito ficava, tentava, apesar do forte temporal, ouvir os sons que ecoavam na densa floresta. Os raios novamente caiam, no limite da estreita estrada, na linha do horizonte, mas o som estrondoso do trovão demorava a chegar. Então de repente, como que saidos da sombra do denso temporal, um grupo de homens de negro atravessou a estrada, poucos metros a frente do cavaleiro, eram todos homens esbeltos e pálidos, com seus cabelos negros, suas roupas eram vermelhas e pretas e não carregavam arma alguma, mas nenhum dos altos homens olhou para o cavaleiro prateado, em seu corcel, estavam muito ocupados em sua corrida até mesmo para olhar para o guerreiro.
O cavaleiro, vendo aquela estranha cena, puxa com um rápido movimento, com sua mão direita a espada da bainha, e a joga a pouco de sua cabeça, e a pega novamente, mas dessa vez com a lamina para cima, com um movimento giratório a posiciona apontando para o escuro canto, de onde os homens haviam saído. Com sua mão esquerda, passa a mão sobre o rosto, tentando em vão, enxuga-lo um pouco, e com um movimento suave, a desliza por cima do elmo até suas costas, de trás de seu branco cabelo, retira um fino porém longo escudo, feito de um material cristalino, refletia com exatidão a floresta que margeava a batida, agora barrenta estrada. No escudo, apenas um símbolo, talvez um brasão ou uma runa, apenas um corte, em forma de S, com uma reta o atravessando horizontalmente, sobre o lado esquerdo da reta, repousava um circulo, e sob a reta do lado direito, duas pequenas retas, ou finos triângulos, tudo isso era circundado por um circulo oval. O significado ainda não fora revelado.

...

Os olhos apurados da grande ave logo viram o que se revelava no denso temporal, um grupo de homens, de cabelos negros e vestidos de verde passaram correndo assustados, vindos de trás e passando por baixo da ave, um grito estridente foi ouvido, uma flecha atravessa o peito do homem que ia na frente, vinda da escuridão impenetrável da densa mata, logo, quando os outros homens apavorados alcançaram o companheiro e se abaixaram para ver o que havia ocorrido, foram alvejados por uma saraivada de flechas brancas, alguns tentaram, desesperados se desviar entre as arvores, mas nenhum deles tinha escudo ou arma alguma, a águia não se alterava, e apenas observava a matança, ao caírem de joelhos no chão, os homens agonizando aos gritos, eram silenciados com uma flechada certeira, na fronte. Ao final da saraivada, não havia sobrado, dentre mais ou menos 20 homens, um só vivo. Fora tudo muito rápido, porem até mesmo triste, pois não houve se quer chance de defesa. O chão verde musgo da floresta, foi banhado de sangue dos homens, mas logo a chuva o apagou.
Batendo as grande e vermelhas asas, a grande águia levantou vôo sobre o grosso galho no qual havia se escondido, mas ao bater as asas, balançou a folhagem, e uma flecha branca, atingiu sua asa esquerda, e foi por pouco que conseguiu voar rápido o bastante para que não fosse morta por mais três que atravessaram o tronco no qual estava encostada.

...



Do escuro canto, sai mas um dos homens, esse, no meio da estrada, para e olha para o cavaleiro e sua espada.

- Homens, homens e suas armas. – Disse o homem no meio da estrada.

E voltou a caminhar, mas agora lentamente.

- Não ouse, Habeak.

Mas o homem não lhe deu a mínima atenção, e continuou andando. Mas logo parou, e como se algo o puxasse olhou para trás e para o cavaleiro. Que disse:

- Diga a seu povo, que eu estou indo, diga para eles que se preparem, pois a chuva escorre para o ponto mais baixo.

- As lendas já os enganaram antes, tolo, tente mais uma vez e provará a ruína. Disse o homem pálido, seus olhos eram frios e negros, e no que falava, os arregalava.

E nesse momento, correu novamente para dentro da floresta.

O cavaleiro, recolocando a espada na bainha, solta um suspiro de alivio, e recoloca o escudo nas costas, não era hora de batalha. O corcel, sem comando algum recomeça seu trote, e aos poucos vai avançando na escura e molhada estrada de terra. Enquanto vai indo em frente, a grande águia retorna, repousando no ombro do cavaleiro. Um grito estridente, longo e alto é o bastante para que todas as informações necessárias sejam passadas, e logo o cavaleiro é informado de todos os acontecimentos, bifurcações e caminhos na estrada, e do acontecimentos com os arqueiros.
O cavaleiro, repousa a mão no cabo da espada, e pensativo, solta algumas palavras baixas.

-Finalmente chegamos aos Campos


EP-2

*tenho que continuar* rs :p
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