O Presidente Luiz foi eleito, depois de quatro candidaturas, a
estrela brilhou, o presidente logo após os resultados da eleição
fala a nação. Temos um plano de combate a fome, nenhum brasileiro
vai ficar sem comer três vezes ao dia. Diz ao Ministro das finanças:
planejamento, econõmia. Precisamos de mais dinheiro para pagar
a gastança: os aumentos. O ministro, entre risos, fala a seus assistentes:- Gastem horas
e estudem... façam do nada...dinheiro. Os assistentes bem tristes,
a seus subaltermos descontentes: - verbas...verbas...pra reajustarmos
as finanças e bem ligeiro. Os subaltermos vestidos de ternos, sapatos, gravatas...
Abrindo as bocas em concodatas, dinheiro se arrecada de novos impostos,
e muitas... do nada ! O povo, gente ordeira... sem dentes, gente pacata:
pagamos 58 impostos e recebemos o nada do nada. Na tv, horário
nobre para o povo ver, de corpo presente, o presidente entre-dentes,
bajulado por seus assistentes...O pais agradece, seremos uma nação
tudo será diferente. O tempo voa, nada muda e aumenta os indigentes.
violencia, mendigos nas esquinas e de porta em porta. No país, nos altos
postos, no topo da pirâmide, gerações de espertalhões, agregados e
parentes...Aqueles que não trabalham, enriquecem, eles , os sangue-sugas
indecentes, vivem na gastança. A massa falida sobrecarregada,
mais impostos, já não suporta. na roda do dia a dia, os que trabalham
pagam e empobrecem. Temos que fazer as reformas urgentes, fala
o presidente, na criação mágica dos impostos, os pais da pátria,
enchem as panças... a população sempre dança e, como consolo,
os sonhos, Deus e a esperança. Queremos mudanças; aos vigaristas,
cadeia, embargos bancários, confisco de valores na hora, no tempo
de que gritar é preciso. viva a democracia, diz o presidente Luiz,
agora ou nunca..
-José Angelo Cardoso.-Poeta, contista, artista plastico.
- |