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Contos-->A História de Nós Dois -- 24/01/2002 - 15:17 (Gabriel Valmont) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ELE


- Você não quer foder?

A nossa primeira transa juntos tinha sido numa dessas boates que duram o dia inteiro. Ela estava sentada de pernas abertas, revelando a calcinha branca entre a fresta da saia. A simples e notória forma como ela olhava para os caras, começando levemente pela bunda e seguindo para o caralho e depois o rosto, revelava o que ela mais precisava: sexo.
- É branca. - foi a primeira coisa que eu tinha dito para ela, o que causou uma certa curiosidade em seu olhar e um sorriso. Ela olhou para mim da mesma forma explicada antes, mordeu os lábios e sorriu. - Sua calcinha é branca.
- E qual a cor da sua cueca?
- Venha, vou lhe mostrar.
E foi mais fácil do que imaginava. Terminou, em um único gole, a caipirosca que tomava e deixou ser guiada pela minha mão que a conduzia lentamente para um lugar mais escuro e mais calmo da boate. Foi lá que demos o nosso primeiro beijo, e foi lá que transamos pela primeira vez.

- Quer foder ou não quer?

Daí em diante foi rápido pegar o telefone dela, entrar na sua casa, e transar na banheira de hidromassagem. Foi mais fácil ainda comer o rabo dela e vê-la gozar sem que eu nem tocasse na sua buceta quente e molhada. Ela sempre gozou loucamente comigo por cima, e quando ela ficava de quatro seu tesão era superior à qualquer coisa.
- O que você mais gosta em mim? - ela me perguntou enquanto descansávamos na banheira.
- Da tua buceta.
- Não, digo, quando você olhou pra mim, o que mais lhe chamou a atenção?
- A calcinha branca.
- Vocês são todos iguais.
E se levantou para enxugar-se.
- Vocês quem? - não obtive nenhuma resposta, ela apenas saiu do banheiro e foi pro quarto. Me levantei rapidamente em busca da resposta - Qual foi a primeira parte que você olhou em mim?
- Pra que você quer saber?
- Só quero saber.
- Vocês sempre acham que nós estamos sempre loucas pra transar.
- Para onde você olhou?
- Não lembro! Como vou lembrar? Faz tanto tempo!
- Você olhou para a minha bunda. - entreguei.
- Para a sua bunda?
- É!
- Eu jamais iria olhar para a bunda de um cara, detesto bundas.
- Mas você olhou.
- Só pode estar enganado, eu devia ter olhado para outro lugar, menos para a sua bunda.
Ela olhou para a minha bunda?
- Você sempre olha primeiro para a bunda.
- Eu nunca olho pra bunda! Eu sempre olho primeiro o rosto, o que vem depois não interessa.
- O que mais lhe chamou a atenção em mim?

- Se tiver afim de foder fale logo.

Agente se casou em Maio de 2000, viajamos para a Itália na lua de mel, foi excepcional. Depois fomos morar em Fortaleza pois era definitivamente um lugar excelente pra ficar. Transamos muitas outras quinhetas vezes, meu pau já tinha se acostumado com a buceta dela e a gozada já nem tinha tanta graça. Mas ela ainda gozava comigo como nunca, seus gemidos no meu ouvido sempre me deixaram de pau duro e louco para meter naquela buceta gostosa.
Foi assim durante muito tempo. Mas ela decidiu se separar, aquela vagabunda deve ter encontrado outro, provavelmente olhou para a bunda dele e quis trepar. Todas as mulheres são assim, loucas pra trepar.


ELA


- Eu não sei se quero foder com você.

A primeira vez foi numa boate, num lugar escuro e quieto. Quando o vi, sabia que era amor à primeira vista. Ele era lindo, parecia ser simpático e muito bem humorado.
- É branca. - foi a primeira coisa que ele me disse em relação a minha calcinha que estava exposta sem querer.
Seguindo o mesmo tom irônico e descontraído dele, eu pergutei:
- E qual a cor da sua cueca?
Rimos da situação e ele continuou a olhar pra mim. Então me convidou pra dançar. Dançamos umas 3 músicas juntos, abraçados, eu sentindo o perfume daquele homem, sabia que era paixão, já tinha me acontecido isso outra vez. É sempre assim, sou meio boba para me apaixonar mesmo. Depois fomos para um canto mais calmo e nos beijamos, um doce e gostoso beijo. E transamos.

- Por favor, não insista!

Daí em diante foi tudo romântico e intenso demais. Nossa relação amorosa cresceu, o sexo também. Entretanto eu não gozei nenhuma das vezes em que fizemos sexo. Seja na cama, na banheira de hidromassagem, no elevador, na boate, eu nunca cheguei ao gozo com ele. Mas fingia sim, fingia ter atingido o orgasmo várias vezes e ele não desconfiava de nada.
Andávamos pelos campos, jurávamos destinar nossas vidas para ceder amor um para o outro. Ouvíamos canções de amor procurando aquela que definia a nossa relação. Eu o amei muito.
Mas decepções existem.
- O que você mais gosta em mim? - perguntei à ele enquanto descansávamos na banheira.
- Da tua buceta.
- Não, digo, quando você olhou pra mim, o que mais lhe chamou a atenção?
- A calcinha branca.
A calcinha branca? Quer dizer que aquele encontro magnífico, predestinado, onde eu me apaixonei instintivamente, ele vem me dizer que a minha calcinha tinha o chamado a atenção mais que tudo?!
- Vocês são todos iguais. - respondi irritada, me levantando para sair do banheiro.
Ele veio também e me perguntou:
- Qual foi a primeira parte que você olhou em mim?
- Pra que você quer saber?
- Só quero saber.
- Vocês sempre acham que nós estamos sempre loucas pra transar.
- Para onde você olhou?
- Não lembro! Como vou lembrar? Faz tanto tempo!
- Você olhou para a minha bunda.
- Para a sua bunda? - era o cúmulo. Eu não acreditava que ele tinha dito isso! Eu definitivamente não tinha olhado para a bunda dele.
- É!
- Eu jamais iria olhar para a bunda de um cara, detesto bundas.
- Mas você olhou.
- Só pode estar enganado, eu devia ter olhado para outro lugar, menos para a sua bunda.
- Você sempre olha primeiro para a bunda.
- Eu nunca olho pra bunda! Eu sempre olho primeiro o rosto, o que vem depois não interessa.
- O que mais lhe chamou a atenção em mim?
Fiquei calada. Eu sabia a resposta; sabia que era o jeito dele de falar, o sorriso, o bom humor, eu sabia a resposta mas não a disse. Ele nunca irá saber; para ele foi aquela bunda ridícula, para mim foi muito mais.

- Não, eu não quero foder com você!

Nos casamos em Maio de 2000. Fomos morar em Fortaleza pois combinava mais com nós dois. Continuamos com um relacionamento seguro. O sexo estava ficando desgastado, além de ser a única coisa que ele queria, eu não conseguia gozar, e fingir estava ficando cada vez mais difícil. Ser comida de quatro era a pior coisa que eu podia suportar, uma dor incrível e insuportável.
Foi assim durante muito tempo. O amor acabou, assim como tudo acaba. Pedi divórcio e fui embora, voltei a morar com a família.

Em uma outra noite de um ano diferente um outro rapaz se aproximou de mim e disse:
- É vermelha.
Foi paixão à primeira vista.
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