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Contos-->O poeta e o caminho do saber -- 25/12/2001 - 15:02 (Jose Angelo Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Recebi a tempos atrás, da Bliblioteca Nacional, um exemp livro Poesia-sempre, com textos bem variados, que vem da poesia Brasileira, Luso e Francesa. Vejo a tendência notável na poesia Brasileira contemporânea é a retomada de pontos rejeitadas pelo modernismo e, noutro sentido pelas vanguardas. Recuperam-se a palavra e os artificios usados para explorá-la , na tentativa de catalisar sua força expressiva. A obsessão do cotidiano vinda dos mordernistas acabou na confusão do anti-poético. E, ao perigo da afasia, se opôs a exuberânça barroca dos jogos verbais. Eu também observo o exercicio critico que se acentou depois da geração de 45 e, na sequência, das vanguardas. Acho que as tendências atuais apontam para o resgate daquilo que o modernismo e a vanguarda deixaram pelo caminho; em uma paisagem na qual até mesmo a vertente parnasiana pode ter seu retorno. Acrescente-se a isso a falência de dogmatismos e leituras reducionistas. Vejo isso porque tenho participado de várias antologias Nacional e internacional de poesias, concursos, congressos, intercambios culturais, pelo Brasil inteiro. É um panorama que se delineia.João Cabral de Melo; continua a passar por um processo de revisão. O mesmo acontece com o poeta maior Drummond. E Cecilia meireles, tema de estudos que vão revelá-la numa versão inédita. Para ficarmos com os nomes em geral tidos por importantes da poesia Brasileira no século passado. Ao lado disso a busca das fontes na Literatura Brasileira, Portuguesa e internacional, acho que o processo aponta para o rompimento com a ingenuidade. Autores vivenciam a poesia como linguagem de ponta. Percebem que a ingenuidade não se sustenta e chegam ao ponto fundamental e antigo, mais uma vez, que poesia é fazer, tentar fazer, tentar saber fazer. Há casos em que não seria dificil encontrar tracos parnasianos. O mesmos furor didático se verifica com os concretistas, que à parte os rumos próprios, são em grande parte responsável pela maneira de se ler poesia no país. As leituras mais recentes de poesia traduzida são um indicador. Em vez da geração beat, emblema dos anos 50-60, cheio de autores descartáveis na primeira esquina, preferem traduzir escritores como Wallace Stevens, William Carlos, W.H.Audem ou Rafael Alberti. A Mistura de poesia e prosa tem exemplos fortes, mas o que eu observo é a exacerbação da linguagem especificamente poética, com versos, métrica, inclusive rima. Devemos lembrar que uma passada pelos próprios modernistas mostrará grande quantidade de métrica e rima. Acho que o processo aponta para o rompimento da ingenuidade mesmo. -JOSE ANGELO CARDOSO.- Poeta, contista, artista plastico. Presidente-fundador da Academia Guairense de Letras.-SP.
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