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Contos-->Ciganada (miniconto) -- 04/01/2017 - 00:18 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Chega berrando a boiada. Parece se lembrando das coisas de Campo Grande. A pastagem recuperada. Imensa. Brotada de novo.

— Tarde...
— Boa-tarde! Como foi a  marcha até aqui? — disse o patrão olhando o gado se dispersando na manga.
— Perdemos um boi!
— Qual?
— Corisco. Saiu tirando fogo de pedra com os cascos. Ligeiro que nem um raio. Lau foi capaz. Quase. Lampião tá machucado.
— Amanhã pesaremos a boiada na cidade. Corisco depois vem no cabresto, salgar brasa de angico.
— E Lampião?
— Vou chamar o açougueiro.
— Né por nada não, patrão. Tem cigano arranchado aqui perto.
— Em minhas terras?
— Quase que quase. Parte dentro, parte fora. Bem na divisa.
— Pois mande  Turíbio Soberbo, Pururuca,  e João Velho com meu recado à ciganada. Se quiser ir, também pode. Senão, descanse.
— É de meu gosto. Vou.
— Pois dê meia-hora pra cigano arribar. Prometa fogo. E faça. Cinco minutos depois do prazo. Só não atinja mulher e menino. A pesagem do gado fica pra depois.
***
Adalberto Lima - trecho de Estrada sem fim...
Imagem: Internet

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