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Cartas-->CARTA ABERTA AOS COLEGAS (Ricardo Oliveira) -- 06/04/2003 - 23:16 (Ricardo Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CARTA ABERTA AOS COLEGAS (Ricardo Oliveira)

Republico aqui, textualmente, CARTA ABERTA AOS COLEGAS, de Dom Kless, que dá mostras do que LIBERDADE, FRATERNIDADE e (maior) IGUALDADE (entre os desiguais)pode permitir na construção de um Brasil e de um Mundo, melhor.

Faço isso sem medo de engodos ou retornos pois a posição conquistada, no interior de cada um de nós, é degrau vencido e não há porque regredir.

Foi um diálogo difícil, construído no embate de mil palavras, mas demonstra que não é preciso exercício de força para chegar a resolução de qualquer interesse.

O Kless ganhou... ganhei eu e muito mais ainda ganhou a Usina de Letras que dá uma demonstração, ainda que num pequeno círculo , da grandeza de muitos ideais que aqui depositamos, todos nós.

Todos os dias temos chance de aprender algo pelas palavras, gestos e ações dos outros. E, isso é breve, enquanto a Vida pulsa em cada um de nós.

Nada mais a acrescentar, nada mais a reparar.

um grande abraço a todos.
Ricardo Oliveira
Santos, 6 de abril de 2003

PS Onde se lê Roberto Oliveira => Ricardo Oliveira

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CARTA ABERTA AOS COLEGAS


Parei. Refleti. Escutei. Ouvi a voz da Consciência. Nada contente me fez duras cobranças. Mas, ainda assim, não tão fortes quanto as críticas, conseqüentes ou inconseqüentes, que fiz a vários colegas nesta extraordinária Usina de Letras. Fiquei muito contrariado. Mas muito contrariado. Não com a Consciência. Comigo, comigo.

Que ser humano pode arrogar-se a tantos e repetidos rompantes? Ora contra um; ora contra outro! Como se eu nunca errasse e os outros, na melhor das hipóteses, errassem pouco. Mas sempre errassem! Com ou sem razão (para minha Consciência é irrelevante), quantas vezes fui agressivo, desaforado, prepotente, arrogante, asqueroso...?

Não sei. Não importa. Uma vez seria já demasia! Excesso com quem eventualmente me ironizou, alfinetou, agrediu, com ou sem razão. Para a Consciência, não importa a quantidade. Importa, sim, que a defesa NÃO PRECISA E NÃO DEVE ser necessariamente coisa pior. Para não se mostrar pior do que aquele de quem reclama, com ou sem razão.

Se é assim - e é – imagine do ponto de vista de quem nada tem a ver com as rusgas, justificáveis ou não, e PRECISA estar no MESMO AMBIENTE, porque gosta da Usina de Letras? Isso é escandaloso! Se condeno críticas contra mim (e tenho esse direito), não significa que, sendo desrespeitado, deva PUNIR todos colegas, com palavrões e gritos.

Imploro à minha Consciência que me mantenha sob rígido controle crítico. Impulsivo, não posso fraquejar! Não quero fraquejar! Não devo fraquejar! Muitos serão os desafios. Uns saberão entender meu diálogo com a Consciência. Outros poderão ter dificuldades. São os que foram pisados pelo produto negativo da minha capacidade intelectual (não estou dizendo que é maior ou menor). E outros poderão zombar...

Bem feito para mim! “O que aqui se faz, aqui se paga.” NESTA VIDA! OU EM OUTRA! Mas se paga sim! É a Justiça Divina que vale para mim e para todos. E por todo o sempre. Mas, mais vale UM PEDIDO DE DESCULPAS (neste caso, público) a todos que, direta ou indiretamente, molestei em seu direito à paz e à tranqüilidade, ao respeito e à consideração, à dignidade e à credibilidade, do que OUVIR (se fosse o caso) 100 PEDIDOS DE DESCULPAS, mesmo que todos muito justos e plenamente justificáveis.

Quero estar em paz com minha Consciência. ESTA É A LUTA QUE DEVO TRAVAR! E é esta, que quero e vou travar! É uma questão de postura ética DEVIDA aos meus colegas. Pouco importa, se amigos ou não, conhecidos ou não! Ninguém vai modificar convicção ideológica, sensibilizado com minha carta. Nem eu vou mudar minha visão política do Brasil e do Mundo. Minha Consciência não tratou desse assunto. E ela é a juíza que condenou, sem direito à apelação, meus arroubos verbais inconseqüentes.

Minha Consciência me disse: “Se você quer, você pode mudar! E deve mudar!”. A Arrogância, a Prepotência, o Despotismo, que nos espreitavam apreensivas, foram quedando, quedando... E ESPERO QUE TENHAM QUEDADO! EU AS QUERO QUEDADAS! MAS SÓ NA PRÁTICA POSSO CONFIRMAR... Estou temeroso, como deve ser a reação insondável do recém-nascido, diante das provações da vida que se lhe descortina. Mas, orientada pela Consciência, a Coragem diz: “Tenha coragem. Você pode”.

Então vamos ver se posso mesmo. Não devo falhar. Se falhar, o que faço com minha cara? Só tenho uma. Não posso substituí-la! Preciso fazer a chapeação ou lanternagem (ou regionalismo outro), que eu desconheça, da melhor forma possível. É um compromisso com minha Consciência e todos colegas, assumido, espontaneamente, depois de pedidos de calma de parte de tantos! Cito Waldomiro, Milene, Rose, Eduardo, Géber, Adriana. E há outros. Uns desistiram apenas. Outros ficaram bravos, com razão.

Mas, sobretudo, quero cita Roberto Oliveira. Alertou, reclamou, protestou, ironizou, zombou... Só não me agrediu por ter sobrada educação. Ele não me dobrou! Ou quem está falando é meu orgulho? Mas, minha Consciência, primeiro riu de minha cara (com razão), depois consolidou o que seria, quando propus paz ao Ricardo. Se o Ricardo fosse aquele eu, não teria me estendido a mão, como já fez o Simostral. Mas Ricardo não é aquele eu. Aceitou, depois de falar 0,00001% do que, em igual situação, aquele eu falaria.

Havíamos trocado mútuas insinuações. Desculpe mais uma vez. Não sabe o bem que fez a um espírita, que, como tal, em vez de receber, deveria estar a fazer esse mesmo bem. Não basta ser, precisa fazer. Ou de nada adianta ser isto ou aquilo. Ricardo fez – e não interessa se é isto ou aquilo! Muito bonito! Uma lição de vida neste mundo cão! É homem de fibra neste mundo de tanta hipocrisia. Homem pacífico neste mundo de tanta violência e de guerra, declarada e não-declarada, como a das ruas das grandes cidades.

Se eu NÃO FRAQUEJAR, mérito do empurrãozinho que faltava – e que foi dado pelo Ricardo. Se EU FRAQUEJAR, mérito maior do Ricardo, porque terá contribuído decisivamente para fazer refletir, ao menos por um tempo, impulsivo cidadão. O diálogo foi aberto, no Quadro de Avisos, na madrugada de 6 de abril, sem censura. Espero que me compreendam e aceitem minhas palavras escritas sob a orientação da Consciência. Dispenso eventuais manifestações públicas. Até agora só falei. Nada pratiquei.

Um abraço fraterno a todos.

Dom Kless
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