Amor dá medo, quando em mim cutuca
Era tão bom quando tudo era criança!
Essa coisa louca que fere, arde e machuca
E deixa a gente bobo sem forma de esperança
Eu quis beber da fonte a juventude
Quis ficar velho, sábio e com vigor
Troço tão doido que ainda me ilude
E vivo acreditando mais uma vez no amor
Ergui altivo briosa a minha cabeça
Segui em tudo o que o peito diz
Na busca insana de me fazer feliz
Para que em mim o amor jamais pereça
Busquei no nada o ardor da velha chama
E repito tuas palavras: ama, ama!!!