A BUSCA DA VERDADE
Sinto meu corpo arder,
Sinto as chamas flamarem,
Sinto o amor me consumir,
Sinto uma grande vontade de conhecer.
Este amor que me consome
Não é vulgar – uma paixão da alma –,
Não tem volúpia, não tem nome:
É o desejo de saber, interrogar.
O inquirir é o meu deleite,
A busca um longo flerte,
As dificuldades uma prova
E o encontro um casamento.
A inquietação tira-me o sono,
Perco até mesmo o apetite
Enquanto não encontro o que busco.
Tudo é válido na busca da verdade!
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