Texto enviado ao gabinete do ministro Gregori e ao JT: (27/09/01)
Em qualquer país de governantes inteligentes e operosos, a situação de violência em que estamos mergulhados já teria sido tratada objetivamente e com a prioridade que a vida humana deve merecer sobre qualquer outra coisa. No Brasil, se tivéssemos políticos mais articulados mentalmente e com disposição maior para o trabalho, essa matança de todos os dias, promovida por n razões, já teria sido objeto de um enfrentamento sério. Mas aí está o resultado de tanta incompetência e preguiça: ninguém pode apostar um tostão furado na vida de quem "vive" neste país dirigido por uns tais condutores a quem o poder, sempre desacompanhado de ética e de visão humanista, inebria como o álcool os de barriga vazia. Afinal, para que serve um ministro da Justiça que nada faz de consistente e não vem a público para explicar o que o impede de ser um prócer ativo? Ele tem de vir em rede nacional de rádio e tv com um projeto de macho, que é preciso ser macho em hora de guerra. Chega desses secretariozinhos meia-boca a usar os veículos de comunicação para um eterno blá-blá-blá. Eles não resolverão o problema da violência com as chineladas que dão por aí. Queremos, nós os cidadão deste país imenso, mas que assim aviltado mais parece um grandão bobo, que o senhor ministro da Justiça apareça com as provas da consistência do seu trabalho e com as explicações que permitam entender por que é que o que ele faz, se faz, não funciona. Ele poderia se pronunciar e convidar a que fizessem o mesmo os seus coleguinhas da Educação e das Comunicações, que tudo isso está uma m... por aqui. Ou seria apenas uma impressão nossa?
Joel Ribeiro do Prado
Carta publicada também no JT