SÃO PAULO (ou Gomorra?)
Foi deprimente o que se viu no Parque do Ibirapuera, na capital de São Paulo. Homens, mulheres, e até crianças, nus, completamente nus, para o deleite mórbido do voyeurismo de um inescrupuloso fotógrafo norte-americano, cujo nome seria indigno mencionar aqui. E isto aconteceu neste país, que, segundo o IBGE, 73% dos brasileiros são católicos, o que é de estarrecer. Aquela gente, exposta aos olhares de populares presentes e de milhões de telespectadores, não auferiria por aquela decisão insana qualquer recompensa financeira. Estava ali por “amor à arte”, em “nome da arte”. Que se danem os bons costumes e a moralidade! Cada participante levaria, de lembrança, apenas uma fotografia do conjunto dos seus corpos desnudos: o diploma da insensatez, da ignomínia, e, pior, da devastação da família. E a gigantesca metrópole dobrou-se à insensibilidade dos ímpios, não bastassem as desgraças ali praticadas diariamente, como seqüestros, pedofilia, estupros, assaltos, latrocínios etc. “Como se fez prostituta a cidade fiel!” (Isaías 1:21)
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