Lula disse “amém” ao final da oração do deputado bispo Wanderval (PL-SP), na reunião com evangélicos em Taguatinga, esta semana. Em seu discurso citou o nome de Deus e defendeu o ensino bíblico nas escolas. Li no Comunidade de ontem, 18. Não me surpreendi, porque sei (e todo mundo também) da formação marxista-leninista do candidato do PT à Presidência da República. É o tal jogo político, já que se conhece muito bem o peso dos eleitores evangélicos para alcançar o Planalto. O povo brasileiro, depois de tantas decepções políticas, está mais amadurecido, ou melhor, mais politizado. Atitudes dessas e de outras já não sensibilizam. Não se iludam os senhores candidatos. E não digam, por favor, que vão transformar a vida brasileira num “paraíso”; que vai haver empregos para todos; que o atual salário-mínimo é uma “miséria”; que o FMI não vai ter mais vez no Brasil. Aí eu pergunto como é que o pobre (Brasil) pode sobreviver sem o grande agiota? Espero que esse ou aquele candidato, se eleito, encontre uma fórmula mágica para tirar o Brasil dessa humilhante posição de país de 3º mundo. Não vai ser fácil, Sr. Candidato! Ou vai?