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Artigos-->Mágoa -- 25/07/2014 - 17:45 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Certa feita, ouvi dizer que uma ex-funcionária havia ajuizado uma reclamação trabalhista apenas com o intuito de provar na justiça que havia sido demitida injustamente. Após comprovado por perícia técnica que o atestado médico não fora adulterado pela ex-funcionária, motivo da demissão por justa causa, o juiz perguntou a ela: você está pleiteando uma indenização por danos morais ou seu emprego de volta? Ela respondeu; nem uma coisa nem outra, basta um pedido de desculpas da empresa. 



Tão simples quanto um pedido de desculpas praticado habitualmente nos relacionamentos corporativos como princípio de liderança eficaz, são as boas atitudes que podem evitar catástrofes capazes de levar à ruína bons negócios. Porém, há empresas que carregam um fardo de legados de má gestão de pessoas por conta de relacionamentos rancorosos existentes na cultura interna que se perpetuam ao longo da vida da empresa. Costumo chamar isso de passivo trabalhista descoberto de provisão contábil, o qual um dia virá à tona quando se efetivar a saída individual ou em grupo dos colaboradores, cujo tapete de saída deveria ser da mesma cor do tapete de entrada, costumeiramente, vermelho com adornos de promessas, reconhecimentos e valorização profissional.



De tudo o que Deus criou podemos afirmar sem medo de errar que o principal alvo do amor ágape, sublime e eterno, são os seres humanos, as pessoas. Maltratar, abusar, explorar, magoar, destruir pessoas é uma ofensa direta para com Deus de difícil retratação, exceto pela misericórdia divina.



A mágoa decorrente de atritos de relacionamentos causa manchas e feridas profundas tanto no coração quanto na alma, onde somente o perdão genuíno de coração pode curar sem deixar cicatrizes. Perdoar é amar por decisão, é um ato proveniente da vontade. Não há outro caminho, pois a grande ênfase dos relacionamentos em quaisquer circunstâncias deve ser o amor, porque Deus é amor e se relaciona com seus filhos em amor: "Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele." (1 João 4:16).



Na oração que Jesus Cristo nos ensinou está escrito: "Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores." (Mateus 6:12), com efeito, a ofensa se engravida da mágoa que gera a dívida. Logo, temos a obrigação de fazer todo o possível para restituir ao credor a reparação do dano, não sendo possível, só nos resta a misericórdia de Deus. Mas, quando devemos pedir perdão? Amanhã? Na próxima reunião? No próximo aniversário de casamento?



Não nos é dado saber o futuro, nem mesmo do próximo minuto, nunca saberemos o que poderá nos acontecer no próximo minuto, se estaremos vivos ou não, assim é a vontade de Deus. Portanto, apressemo-nos o quanto antes em limpar o nosso coração perdoando a quem nos magoou e se retratando com quem magoamos ou prejudicamos, tal como está escrito no tempo verbal muito apropriado: "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." (Efésios 4:32).



Entre todas as promessas feitas por Cristo, esta é uma das minhas preferidas: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus". (Mateus 5:8).



 



Aplicação Prática:




  1. Na empresa onde você trabalha há um "passivo trabalhista" descoberto? Qual tem sido a sua contribuição?


  2. Você tem o hábito de pedir desculpas se magoou ou prejudicou alguém? Quando foi que fez isso da última vez?


  3. Como se sente quando você se retrata com alguém que prejudicou?


  4. Seu coração está limpo? Quais são as evidências de que está ou não está?



***


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