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Artigos-->Governo argentino ofendido por seu antiamericanismo -- 08/02/2011 - 12:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GOVERNO ARGENTINO FINGE ESTAR SURPRESO POR OBAMA NÃO VISITAR O PAÍS NO MÊS QUE VEM.



Por: FRANCISCO VIANNA (com base no noticiário internacional)





O presidente americano, Barak Obama, em sua agenda para o mês que vem, visitará o Brasil e o Chile, na América do Sul, e El Salvador na América Central. O fato de Obama ter cortado a Argentina de seu périplo em terras latinoamericanas, curiosamente, despertou no governo dos “hermanos” uma sensação de inveja que se traduziu numa espécie de fingimento de “surpresa”, por parte do chanceler portenho Héctor Timerman, e de uma série de suas diatribes absurdas que expuseram o governo argentino ao ridículo.



Ficar “surpreso” com o fato de Obama evitar vir à Argentina, é uma tremenda cretinice, quando todos sabem que os Kirchners, por meio de diversos gestos e afirmações antiamericanas, não poderiam receber de volta senão o menosprezo e a desconfiança da inteligência norte-americana. A aproximação íntima com Hugo Chávez, por exemplo, é um desses gestos, sem falar no escândalo vergonhoso de Néstor Kirchner ter recebido uma maleta com US$ 800 mil, trazida à Casa Rosada pelo venezuelano Guido Antonini Wilson, para o que usou um avião contratado pela estatal ENARSA, especialmente para essa “entrega”. Isso sem citar as “excentricidades” e declarações intempestivas antiamericanas da diplomacia argentina.



Todavia, seria um erro atribuir a não inclusão de Buenos Aires em sua rápida viagem ao cone sul apenas à agressividade e o espírito antiamericano dos Kirchners. Há outros aspectos a considerar que, possivelmente, desestimularam uma escala de Obama em Buenos Aires. Um deles é o fato de os Democratas terem perdido as eleições legislativas intermediárias nos Estados Unidos. Agora, a administração Obama trata de governar sem se expor a críticas desnecessárias e confrontos inúteis com os Republicanos que se apoderaram, entre outras áreas do poder, da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes ou ‘House’ (equivalente à nossa Câmara dos Deputados). Lá se sobressai a figura de Ileana Ros-Lehtinen, que ocupa sua bancada pelo Estado da Flórida e não tem papas na língua ao dizer sempre que tem oportunidade que o populismo bolivariano avança na Argentina pela subordinação dos Kirchners a Chávez por um punhado de dólares.



Obama não está em condições e não quer polêmicas desnecessárias com os Republicanos, com os quais ele terá que negociar seu governo até as próximas eleições.



Outra situação nova é a que, antes de tomar posse, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, anunciou que não continuará a política ‘lulista’ de aproximação com o Irã. O namoro brasileiro com Teerã de Mahmoud Ahmadinejad tinha aberto uma brecha para que Buenos Aires pudesse exercer uma pequena gravitação no cenário global apreciado desde Washington. Os argentinos acham que uma eventual atenção dada ao governo Kirchner tinha a ver com a dissonância entre Brasília e Washington e, agora, o governo da Casa Rosada insinua que esse “joguinho triangular” acabou, uma vez que Dilma Rousseff decidiu reforçar seus vínculos com os americanos, segundo eles, “sem qualquer contradição em matéria de assuntos estratégicos".











Timerman Obama Hillary Clinton Celso Amorim



Prevalece a ideologia anti-americana dos chanceleres sulamericanos, mesmo contra seus melhores interesses nacionais... E´ a `demência socialista`!







Timerman, então, resolveu – a despeito de todos os interesses de Brasil e Argentina na UNASUL – expor verbalmente o despeito do governo pela “falta de assistência” de Obama. Assim como o seu colega Celso Amorim, o chanceler argentino demonstrou uma profunda ignorância de seu ofício. Primeiro sugeriu que Obama não viria a Buenos Aires porque “a Casa Rosada se nega a comprar armas dos EUA e, portanto, não está agindo em apoio a uma corrida armamentista” que, segundo o chanceler, “os Estados Unidos estimulam na América latina”. Ou seja, o trapalhão ministro achou uma bela maneira de ofender Obama, caricaturando-o como um simples mercador de armamentos. Mas também foi grosseiro e desrespeitoso aos presidentes do Brasil e do Chile, a quem – por sua ótica vesga pela ideologia – receberão o presidente norte-americano por estarem “dispostos a comprar suas mercadorias”...



Timerman ofendeu Obama muito mais ao declarar, com uma baixeza ilimitada, que “o governo dos Estados Unidos treinam, para a tortura, oficiais argentinos da Polícia Metropolitana - que estão sob as ordens de Mauricio Macri - na Internacional Law Enforcement Academy (ILEA), sediada em El Salvador. Escola que foi fundada por Bill Clinton.



Timerman, indiretamente, também destratou, com suas inconsequentes declarações, os governos do Chile, Uruguai, Brasil e Paraguai, países que também enviaram seus policiais para se formarem por esta instituição.



É, ainda, bem provável que Obama não tenha imaginado que, com sua decisão de não descer em Buenos Aires, as relações dos “hermanos”, não apenas com os EUA, mas também com todos os seus vizinhos, pudessem se deteriorar tanto. Por outro lado, parece claro que, a partir de tal reação de inveja e despeito do atual governo portenho, todos se convenceram de que a exclusão da Argentina por Washington tenha sido acertada e sábia.



A onda de incompetência e de atitudes meramente ideológicas tem se tornado um desastre não apenas na Argentina, mas também aqui no Brasil, principalmente durante o período de Celso Amorim.



Como não poderia deixar de ser, sempre que tais atitudes são ostensivamente tomadas, contra os melhores interesses do país, somos motivo de chacota em todo o mundo desenvolvido, e não temos a autocrítica, óbvia e necessária, que possa evitar que caiamos no mais abjeto ridículo. Por isso, tenho dito aqui com certa insistência que, aos socialistas, não anima o desejo de ver o Brasil (e no caso a Argentina também) emergirem com grandes potências latinoamericanas, mas apenas lhes move o desejo irracional de criar dissidências com os países desenvolvidos, mesmo que isso se dê pela manutenção, a todo custo, de um “subdesenvolvimento auto-sustentado”...



Brasil e Estados Unidos são países que têm aproximadamente a mesma idade e, se não estamos na mesma situação, não é por culpa deles, mas única e exclusivamente por culpa de nós mesmos.



Saudações,





Francisco Vianna





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