Segundo diplomata americano, presidente Obama é contra entrada do país como membro permanente e evitará falar sobre o tema em sua visita em março.
O presidente dos EUA, Barack Obama, não deverá trazer seu apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente durante sua visita ao País, em março. A Casa Branca e a diplomacia americana trabalham para contornar inevitáveis e constrangedoras perguntas da imprensa e para não prejudicar seu projeto de relançar as relações bilaterais.
Larry Downing/Reuters - Recomeço. Obama pretende relançar relações com Brasil
Segundo uma fonte do Departamento de Estado, a mudança na posição de Washington é uma possibilidade remota. Seria um "milagre". Para o governo americano, o Brasil cometeu um "pecado mortal" ao votar contra a resolução do Conselho de Segurança sobre novas sanções ao Irã, em junho.
Posição brasileira
A iniciativa brasileira teria sido mais grave que a insistente busca pelo acordo nuclear com o Irã porque "comprometeu a própria credibilidade do sistema" e deu mostras da contaminação das decisões mais sensíveis de política exterior do País pela personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-chanceler comunista Celso Amorim. "Foi uma burrada", disse a fonte.
Para o Departamento de Estado, ainda não está claro se o governo de Dilma Rousseff, como continuidade da administração Lula, preservará a mesma linha de ação na área externa.
Essa dúvida começará a ser dirimida no dia 23, quando o chanceler Antônio Patriota fará sua primeira visita à secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em Washington.
Essa será a primeira oportunidade de diálogo entre EUA e Brasil sobre o passo anterior – a reforma do Conselho de Segurança, que permanece engavetada na ONU.
COMENTÁRIO:
Os americanos sabem muito bem que a ONU hoje é uma das instuições internacionais mais corruptas, e sabem também qual a posição do Foro de São Paulo com relação à "Reforma do Conselho de Segurança". Caso os EUA saiam da ONU, a organização vai virar uma espécie de "clubinho de socialistas" e, não duvido que, se sairem, levarão consigo seus principais aliados de hoje, França, Reino Unido, Alemanha, Colômbia, Chile, México, Arábia Saudita, Emirados Arabes e - pasme - a Rússia, entre outros. Se isso acontecer, os esquerdopatas ficarão falando sozinhos e o que decidirem será simplesmente ignorado e não terá como se impor no resto do mundo, principalmente no ocidente.
Não custará muito aos americanos e seus aliados, criarem uma nova Bretton Woods e de tal cúpula fazerem emergir uma nova instituição exclusiva dos países comprometidos com a economia capitalista de mercado (incluída a Rússia), com a OTAN como seu braço armado.
Marco Aurélio Garcia e seus asseclas do Foro de São Paulo, juntamente com o comuna que desmoralizou o Itamaraty, Celso Amorim, e que ditaram tudo que o Lula disse em termos de assuntos internacionais, são os verdadeiros culpados de toda essa lambança. O Lula é apenas um fantoche dessa gente, como, acredito, deverá ser a nova "presidenta"...
Será uma surpresa enorme se ela se rebelar e demitir toda a "assessoria especial" para assuntos internacionais... Em todo o caso, vamos ver qual a atitude desse Antônio Patriota, um diplomata de carreira, não tão vinculado ao Partico Comunista como o seu antecessor barbudo.