Ele é, sem sombra de dúvida, o maior festival já feito em toda a história da humanidade. Você provavelmente já ouviu falar do festival cujo lema era “sexo, drogas e rock’n’roll”, da presença de músicos imortais, da multidão ensandecida que o presenciou, você provavelmente já ouviu falar de Woodstock.
Os responsáveis pelo evento foram os jovens empresários John Roberts e Joel Rosenman, ao lado de Artie Kornfeld (da Capitol Records) e Michael Lang, o produtor do evento.
Era 1969, auge da contracultura americana, momento propício para acontecer uma manifestação musical, pregando o amor e a paz. Esse movimento, que acreditava no uso das drogas para liberar o terceiro olho, protestava contra a guerra e contra o capitalismo selvagem, promovia o amor livre, a libertação da mulher, esse movimento presenteou o mundo com um mega espetáculo, três dias corridos com a melhor música da época. Ícones como Joan Baez, Grateful Dead, The Who, Jimi Hendrix, Janis Joplin... todos eles e outros mais marcaram seus nomes na história e nos corações daqueles jovens e de muitos outros que os sucederam.
O festival teve uma recepção tão expressiva que, semanas antes, mais de 200 mil ingressos já estavam vendidos. O congestionamento no momento do show era tal que as pessoas largavam os carros na pista e caminhavam até a arena.
Conseqüência: não houve como conter aquele mar de jovens que chegavam, a cerca de contenção foi derrubada e o evento passou a ser gratuito. Qualquer um chegava ao local sem pagar nada, o que aumentou exponencialmente o número de espectadores. Por volta de 500 mil pessoas, unidas pelos ideais contraculturais, participaram do festival, oriundas de todos os cantos dos EUA. 500 mil pessoas, apenas um objetivo: Woodstock!
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