A paz sempre será uma busca constante do homem para consigo mesmo, vez que, a ebulição das insatisfações o enclausura com as injustiças. A paz é a respiração livre que oxigena a vida através da justiça. Por diversos momentos, a paz consiste na que se vê, na que se sente, na que se doa. E quando eterna ela vive na alma.
Tenho como conceito, que a paz é a levitação que o espírito goza na contrição com a alma. Defino a paz que se vê, quando ela resiste ao bsolutismo da crueldade, designando-se a imperar a concórdia. É o que acontece quando o domínio da passividade vence o terror da discórida.
Já a paz que se sente, anda junto ao gesto de amor e da compreensão. Ela acontece quando ao invés de esperarmos a oferta de flores, temos plantado dentro de nós um jardim.
Porém a paz que se doa, ela emerge do oceano do íntimo, om ondas energizadas da consciência fraterna, de que somos unidade. E quão sublime é a paz da alma; Sua excelência a paz! Ponto fixo que nasce no espírito de todo aquele que conhece a dimensão cósmica entre ele e o Creador.
A paz é o único estado do espírito que consegue sobrevoar, e a tudo vê sem obstáculos. Se me referi a paz como equilibrio, afirmo que ela une a vontade do bem pela conciliação de partes. Se digo que ela gera ponto de equilibrio, é porque ela é uma linha de suporte nas acrobacias do vai e vem das indecisões.
Já a alma, por ser condutora da intteligência, dos sentimentos, da vontade e da percepção, torna-se responsável em difundir a paz. Considero também a paz como um estado de purificação. No espaço da paz não existe lugar para as impurezas encontradas em grandes quantidades das superficies humanas. A paz habita no lugar mais profundo do ser, onde está o lençol de límpidas àguas que flui das nascentes do coração de Deus.
A paz quando atinge a esfera da alma, deixa de ser momentânea para quando solicitada, e passa a viver a plenitude do ser por todo o tempo e em todos os tempos.
Em tempos de conflitos e guerras, a paz também encontra-se conflitada em cada um de nós. Interessante, sabe o por quê? Porque a paz é uma necessidade intermediadora entre os seres para que haja aceitação entre eles. E todo intermediador é um sujeito importunado. Encerrando esse comentário, defino a paz como o fruto do amor servido na sala de estar de um coração anfitrião do seu irmão.
Paz! Plenitude de uma mente sã
O QUADRO DA PAZ
Amor em fluência
Justiça em eminência
Pureza de pensamentos
Transparência dos intentos
Suavidade nos sentimentos
Brandura para os momentos
Harmonia no falar
Abertura para o amar.
Da nascente do coração desliza as doces àguas do amor que fertilizam o plantio dos lírios. Pensamentos envoltos na brisa dos bons sentimentos embalados ao som harmonioso que entoa o sabiá com o beija-flor. Esse é o quadro da paz que falta ser pendurado na sala de visita das nossas vidas.