Estive participado de uma reunião na Câmara Municipal de Picos na terça-feira, 23, às 15:30hs, onde se discutia um problema seríssimo e, na oportunidade se questionava a ausência da maioria dos vereadores, uma vez que todos tinham sido convocados pela secretaria daquele órgão, sendo alguns deles pelo próprio presidente e, no entanto na hora da reunião somente 03, dos 15 vereadores compareceram.
O importante nisso tudo é que a discussão era em cima de problemas de um surto da dengue encontrado na praça da Igrejinha, e autoridades: FNS/Câmara e Prefeitura procuravam uma solução para o problema sem que prejudicasse os barraqueiros e, poucos fizeram conta do problema. Interessante é que, no dia anterior tinha havido uma sessão extraordinária para apreciação de um projeto Lei em que o executivo solicitava autorização do legislativo para contrair empréstimo junto a Instituição financeira internacional e, na ocasião só não compareceu o vereador Euvaldo Santos Reinaldo, porque estava doente.
Assim como eles tiveram atenção, discutiram e brigaram por causa do empréstimo, teriam que ter a mesma atenção ou maior ao problema da população, uma vez que o problema se alargando, toda a cidade estaria prejudicada com o mosquito da dengue. É preciso que o vereador se conscientize do seu papel de legislador e representante do povo, para representá-lo em toda e qualquer ocasião. O povo tem que abrir os olhos para esse tipo de ação dos nossos legisladores que jamais passam no coletivo, mas sim no seus EU. E não é dessa forma que se vive numa sociedade, pois somos o mundo e, o mundo não é somente o EU.
Essa foi uma das ações registradas, mas várias outras já se passaram e nada fora feito. Eles estão realmente é preocupados consigo mesmo. Na reunião em que se discutia o problema social compareceram: João Rufino, Paulo Lauriano e o professor Inácio Baldoino.
Texto publicado na época com pseudônimo.
(Francisco das Chagas de Sousa, jornalista e professor)