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Artigos-->Pois é... -- 30/03/2005 - 13:41 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pois é...





Solícitos amigos leitores.





"Ajudem o poeta, se não a palavra morre. O poeta não tem dinheiro para comprar livros e tirar proveito de outras palavras. Muitas vezes, não possui recursos para ir à Universidade, o que ele não considera viável, mas não pode fazê-lo. O poeta está excluído digitalmente: não acessa a internet para enviar seus textos e viabilizar outros caminhos do conhecimento. O poeta gostaria de ir ao cinema, renovar a carteirinha estudantil, mas como? Ele precisa escrever sobre tudo que vê, ou quase tudo... Às vezes percebe que lágrimas não resolvem. O poeta chegou a conclusão de que a faculdade está equivocada, mas precisa ouvir anedotas reacionárias para não reprovar. Percebe o abismo, mas está a margem dele. Onde a América do Sul, aperfeiçoará seu espanhol e terá doutorado da vida. O poeta ama a vida. Ele não sabia que tinha tantos inimigos, descobriu isso quando começou a pensar diferente. Quando apaixonou-se pelo teatro, os medíocres o taxaram de bissexual, usuário de drogas, manipulador de idéias, etc. O poeta não é nada disso, têm amigos assim e os respeita. O poeta não é mágico - percebe que fez uma grande burrada em trabalhar com arte neste país tão burro. Porém, ele o ama. Ainda assim é cosmopolita. O poeta sentiu na pele o maior exemplo de preconceito em relação à sua pessoa por defender seus princípios. Sentou-se na calçada e sentiu uma profunda amargura da natureza humana. Este dia para o poeta será inesquecível. Porque marca seu reconhecimento como artista independente, nunca fazendo jus a sua humildade, mas suportando todas as cargas de indiferença que o egoísmo e a inveja foi capaz de mostrar-lhe. O poeta sabe que sua família, de certa forma, não se preocupa com sua arte. Isso não incomoda o poeta, mas hoje incomodou. Teve medo e orgulho de si mesmo. O poeta, na tranqüilidade de seu íntimo, sente um profundo rancor pela hipocrisia da sua sociedade. Ele também esta na mesma estrada, conhece sua auto-hipocrisia. Hoje ele sabe onde o sapato aperta, sente-se tão feliz quanto um pássaro em pleno vôo.





Por alguns momentos gostaria de ser mais uma ovelha do rebanho, mas sabe que não há volta: precisa cantar, atuar e escrever. Respira fundo e atravessa os corredores da vida. Ele quer compartilhar sua angústia e alegria com todos aqueles que escolheram esse caminho. O poeta sabe o peso e o valor da alma humana. Solícitos amigos leitores, ajudem o poeta..."





Caixa Econômica Federal



Agência: 2525 013 Conta Poupança: 00603453-7



Gladson Paulo Milhomens Fonseca





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Acesse www.google.com.br , digite paulo milhomens e clique pesquisar páginas em português , tecle Enter. Boa leitura.





Paulo Milhomens



Ator e estudante de História



paulokalil@hotmail.com

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