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Artigos-->NINGUÉM SABE O "DIA E HORA", MAS A ÉPOCA FOI PREDITA -- 20/10/2004 - 09:53 (THEKLA - THEOLOGICAL KEY BY LOGICAL ANALYSIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

No passado, muitos marcaram o fim do mundo, e há ainda muitos que o marcam hoje. Todavia, há alguns grupos cristãos que negam a existência de época determinada para esse fim. Quem estaria com a razão? Há ou não tempo determinado? E as profecias se têm cumprido? A realidade será aqui demonstrada.



"Em certa conversa com um ancião das TJ perguntei-lhe qual era a base para a data da volta de Jesus em 1914, e ele disse-me: “é nas previsões do livro de Daniel”; Perguntei-lhe: “Se essa doutrina é tão importante e baseada no livro de Daniel foi possível calcular a data da volta de Cristo, então por que Jesus ou algum dos apóstolos não comentaram sobre tal cálculo, visto que eles conheciam o livro de Daniel (Mt.24:15)? Seria por que Russel conhecia mais a Bíblia do que Jesus ou Paulo?”; Com um olhar estupefato e um pouco nervoso, disse-me: “Não sei, nunca pensei no assunto”. Saiba que qualquer teólogo, ainda que seja de renome, não sabe e não poderá calcular o dia da Volta de Cristo, pois está escrito: “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, {nem o Russel}, senão só o Pai”. (Mt.24:36 – grifo é nosso). Será que as TJ acham que o fundador da Torre de Vigia é maior que Jeová? Pois se Russel soube o dia da volta de Jesus ele deve ser um deus?" Centro Apoligético Cristão de Pesquisas, As testemunhas de Jeová.



Não obstante esteja escrito que "daquele dia e hora, porém, ninguém sabe", o tempo aproximado está marcado. Se Jesus não veio, nem o mundo se acabou no tempo determinado, isso não se pode explicar, com as palavras de Mt. 24: 36. O evangelho não se omite quanto ao tempo, mas confirma tudo que está em Daniel.



Na realidade, os cálculos das testemunhas de Jeová baseados nos sete anos de Nabucodonozor não têm o mínimo de fundamento. Entretanto, há textos de Daniel que determinam um tempo bem exato.



Vejam a exata CRONOLOGIA PARA O FIM:



“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos. Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará aliança com muitos por uma semana; na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.” (Daniel, 9: 24-27).



“... o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu, e jurou por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo. E quando se acabar a destruição do poder do povo santo estas coisas todas se cumprirão” (Daniel, 12: 7).



“... haverá um tempo de angústia qual nunca houve desde que houve nação até aquele tempo” (Daniel 12: 1).



“Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias” (Daniel, 12: 11, 12).



Aí está o tempo determinado em Daniel. Agora vamos ver o que disse o evangelista ter dito Jesus:



"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel no lugar santo (que lê entenda)" (Mateus, 24: 15). "Quando, pois virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" (Lucas, 21: 20).



"Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus, 24: 21 [Referência a Daniel, 12:01]).



"E, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles" (Lucas, 21: 20). "Estes por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa." (Apocalipse, 11: 2).



"Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória. E ele enviará seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus." (Mateus, 24: 29 a 31).



"Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas." (2 S. Pedro, 3: 10).



À pergunta "por que Jesus ou algum dos apóstolos não comentaram sobre tal cálculo", podemos responder o contrário: o evangelista comentou sim:



Quando dois evangelista registraram como palavras de Jesus: "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel no lugar santo (que lê entenda)" (Mateus, 24: 15). "Quando, pois virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" (Lucas, 21: 20), eles estavam confirmando a cronologia dada pelo livro de Daniel, não o texto usado pelas testemunhas de Jeová, mas a seqüência acima citada. E depois, quando diz "logo após a tribulação daqueles dias", estava dizendo que, embora ninguém saiba "o dia e a hora" a época estava definida matematicamente.



A expressão "dia e hora" em questão é como eu dizer que vou a sua casa no próximo mês, mas o "dia e hora" eu não sei. Eu não estou dizendo que não determinei tempo. Só não tenho o dia exato e a hora a que chegarei.



A conjugação desses textos oferece um cálculo completo:



Setenta semanas (dizem que cada dia corresponde a um ano), a partir da “ordem para restaurar e reedificar Jerusalém” (afirma-se que essa ordem ocorreu no ano 473 ª C. ), chegaria até os dias da morte de Cristo. Está escrito que “na metade da semana” (a última) “fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”, que seria o mesmo que ser “morto o ungido” (Cristo oferecido pelos pecados do mundo) . Também diz o texto bíblico que “Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias” . E, em vários lugares se fala de “mil duzentos e sessenta dias”; “um tempo, dois tempos e metade de um tempo”; “quarenta e dois meses”; etc.



Considerando a referência a dias literais, o fim teria que ter chegado nos dias apostólicos, apenas três anos e meio após a morte de Jesus. E como isso não ocorreu, ou a profecia não se cumpriu, ou a interpretação teria que ser um ano por um dia mesmo. Então vamos analisar contando um ano para cada dia.



Interpretando que a tirada do costumado sacrifício foi o sacrifício de Cristo, começando daí os “mil duzentos e noventa dias”; ou começando os “mil duzentos e sessenta dias a partir do cerco de Jerusalém” (dizem que começou no ano 64, aproximadamente trinta anos da morte de Cristo), período da “grande tribulação” ou “tempo de angústia”, em que o assolador destruiria a “cidade santa”, teríamos o final do chamado “tempo dos gentios” no século XIV. “Logo após a tribulação daqueles dias”, teríamos o escurecimento do sol e da lua e a queda das estrelas, vindo a seguir a volta do “filho do homem” (Cristo).



"Logo após", dada a extensão desse tempo, poderiam ser dez anos, vinte, cinqüenta, etc. Mas seis ou sete séculos já seria demais. E, observando bem o texto de Daniel, encontramos até um período exato de "quarenta e cinco dias" (Daniel, 12: 11, 12) depois da tribulação, que poderiam ser quarenta e cinco anos.



Não podemos afirmar que a tribulação durou os mil duzentos e sessenta anos, porque Jerusalém ficou dominada pelos não-judeus por dezenove séculos, muito mais tempo do que previsto.



Sabemos também que é impossível as estrelas caírem “pela terra como a figueira quando, abalada por vento forte, lança seus figos verdes” (Apoc. 6:13), uma vez que as menores delas têm milhares de vezes o tamanho da Terra. Mas assim está escrito.



Agora, consideremos um fato: esses evangelhos foram escritos depois da destruição de Jerusalém. Assim era muito fácil falar com precisão dos acontecimentos até aquela época. Dali para a frente, as coisas não se deram exatamente como predito, e quase vinte séculos já se passaram, o que não pode ser interpretado como "logo após". Por isso, parece mais prudente aos cristãos dizerem que o tempo para a volta de Cristo não está determinado do que admitir a cronologia existente. O cálculo das testemunhas de Jeová não tem nenhum fundamento. Mas os mil duzentos e noventa dias a partir do cerco da cidade não poderiam ser desprezados para quem considera a Bíblia como "a verdade". A realidade é que se passou muito mais tempo do que deveria se as profecias se cumprissem com precisão como dizem os crentes.



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