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Artigos-->Ideologia -- 11/10/2004 - 22:08 (Caixa do Pregão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escolhi dois autores para traçar uma comparação entre suas propostas de ideologia, Rousseau e K. Mannheim. Existe uma grande semelhança entre os conceitos dos autores, embora tenha constatado uma sutil diferença. Achei que Rousseau fala das práticas ativas da ação burguesa para a alienação, sendo que K. Mannheim fala da ilusão passiva em que se encontra o indivíduo alienado. Deixe-me explicar melhor.



Rousseau, dentro do contexto social, vê que a ideologia é a mentira artificiosa usada pelo burguês como combustível social, para que o cidadão ordinário, alienado, consciente ou não dessa alienação, mantenha o burguês no ápice da pirâmide social, legitimando suas idéias egoístas e autoritárias, concretizando o que chamo de manutenção do caos.



É como se por analogia, a sociedade fosse uma gangorra e a massa pobre, pendesse para o lado de baixo devido à quantidade maior e o burguês rico, menor quantitativamente, ficasse na parte de cima. Assim, o burguês lá de cima, chama a massa com mentiras artificiosas como, por exemplo, os big brothers da vida, vendendo uma ideologia de que a massa pode chegar nas coberturas dos grandes edifícios, de onde poucos vêem o mundo.

“Venham, venham. Aqui é bom! Vocês podem chegar até aqui, é só entrar no jogo” levando dessa maneira um ou outro para cima, sendo que a grande parte continua em baixo, na violência social e na miséria humana e espiritual, onde permanecem na ilusão de que um dia chegarão lá em cima. Mas nunca chegarão, pois sabe a elite que se forem, haverá um contra peso e a gangorra vai se igualar, podendo uma hora cair para o outro lado. E isso é tudo o que a elite não quer, ir para o outro lado.



Acho que a ilusão passiva que K. Mannheim está falando é esta, a do sonho falso em que é levado a acreditar o indivíduo simples.



Opinião: Resumidamente, ideologia é o motor da sociedade, é o que move as pessoas a fazerem o que fazem. Para mim e no meu caso, minhas idéias são as minhas ideologias. Sei que elas, de certa forma, foram criadas pelas idéias de outras pessoas, gente de espírito pequeno ou grande, como: Rousseau, Marx, Gandhi, Cristo, Sócrates, Emma Goldemam, Malcon X., Betinho entre outros vários, que admiro pelo grande amor social e pelo empenho a que dedicaram suas vidas em abrir janelas em minha mente e que hoje, tenho a plena certeza de que eram pessoas que elevaram seus espíritos a maior grandeza humana. Por admirá-los tanto, sei que vieram a influenciar-me e a tornar minhas idéias um tanto quanto subversivas e anarquistas (não no sentido anacrônico, mas no literal). Cheguei a uma consciência de querer compactuar e legitimar o mínimo possível com essas ideologias burguesas, (ideologias que contribuem para a manutenção do caos) estando ou tentando manter-me longe do cinismo justificador das práticas egoístas e inexoráveis da elite. Ou melhor, a cada dia, venho tentando justificar a hombridade da causa e vida dessas pessoas que acreditaram e tiveram esperança na humanidade. Gente que aprendi a admirar muito; pessoas que construíram e mantiveram a chama do amor social acesa apesar de tantas injustiças.

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