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 | Artigos-->Site = AZUL e BRANCO -- 01/05/2004 - 01:01 (António Torre da Guia)  | 
	
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Frieza                                                      Os teus olhos          são frios como espadas,
            E claros como os trágicos punhais;
            Têm brilhos cortantes de metais
            E fulgores de lâminas geladas.                                      Vejo neles          imagens retratadas
            De abandonos cruéis e desleais,
            Fantásticos desejos irreais,
            E todo o oiro e o sol das madrugadas!                                      Mas não te          invejo, Amor, essa indiferença,
            Que viver neste mundo sem amar
            É pior que ser cego de nascença!                                      Tu invejas a dor          que vive em mim!
            E quanta vez dirás a soluçar:
            "Ah!  Quem me dera, Irmã, amar assim!..."                 |                           
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