Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63148 )
Cartas ( 21349)
Contos (13299)
Cordel (10356)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10655)
Erótico (13588)
Frases (51626)
Humor (20168)
Infantil (5585)
Infanto Juvenil (4929)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141269)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6346)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A VERDADE -- 10/03/2004 - 18:53 (THEKLA - THEOLOGICAL KEY BY LOGICAL ANALYSIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O que é a verdade? É uma pessoa? É a realidade? É aquilo que uma igreja prega? Verdade seja dita, há “verdades” demais por toda parte. Tantos equívocos são disseminados como verdade, que, quando ouço falar em “verdade”, já me lembro de mentira.



"O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver". Mahatma Gandhi, advogado, filósofo e pacifista, IND, 1869-1948.



Mas...

O QUE É A VERDADE?



Verdade é a expressão fiel do que é real.



PORÉM...



“A VERDADE” de que mais se fala no mundo tem inúmeras versões e não sai do campo imaginário.



“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, teria dito Jesus. Noutro lugar, “Eu sou o caminha, a verdade e a vida”. E a religião que se diz criada por ele foi a que mais trouxe a morte.



Hoje, cada religião afirma estar ensinando “A VERDADE”. Entretanto, todas se contradizem. Se houver uma que está ensinando a verdade, todas as outras estão ensinando engano.



E Jesus? Seria ele “A VERDADE” mesmo?



Como a verdade não pode ser personificada, chamar-se de “A VERDADE” significa “O VERDADEIRO”. No caso de Jesus, teria que ser ele o “FILHO” de Yavé, sendo Yavé o único deus verdadeiro. A palavra de Jesus não poderia conter qualquer falha, qualquer equívoco, sendo ele deus filho, isto é, filho do deus verdadeiro, onisciente e criador de todas as coisas.



Está escrito que Jesus foi conduzido pelo Diabo ao cume de um monte muito alto, e de lá o Diabo lhe mostrou “todos os reinos do mundo e a glória deles”.



Disseram também que ele mandava os demônios saírem dos loucos e eles ficavam livres da loucura.



Também escreveram que ele ordenavam e mortos retornavam à vida. E ainda relataram que ele se ressuscitou no terceiro dia de sua execução, e um considerável número de pessoas mortas se ressuscitaram e entraram na cidade de Jerusalém.



Ele teria dito também que, após aquele tempo de tribulação provocado pelos romanos com a destruição de Jerusalém e a diáspora, o sol e a lua se escureceriam e as estrelas cairiam do céu, anunciando sua volta para buscar seus seguidores e estabelecer o seu reino.



Seria isso tudo verdade? Havendo engano nisso, ele não pode ter sido “A VERDADE” como está escrito. Vejamos o contexto de cada afirmação.



1. AVISTAR O MUNDO INTEIRO - Naquele tempo, acreditavam que a Terra fosse plana a flutuar sobre as águas do mar. Subindo o monte mais alto de uma terra plana, com um pequeno milagre de ampliar muito a visão, seria possível avistar “todos os reinos do mundo”.



Mateus, ou quem quer que seja que tenha escrito o primeiro evangelho, não sabia que a Terra é mais ou menos esférica, sendo impossível avistar simultaneamente toda a sua superfície. Assim, relatou um fato com base em uma circunstância falsa, o que denota a falsidade a afirmação. Se tiver sido Jesus que disse ter ocorrido o que está relatado em Mateus, ele terá dito algo que não ocorreu.





2. EXPULSAR DEMÔNIOS, CURANDO LOUCURA – Naqueles dias, acreditava-se que um demente estivesse simplesmente tendo a mente conduzida por um ou vários demônios. Expulsos os demônios, o louco se tornaria uma pessoa normal.



Hoje, no entanto, os avanços da medicina nos permitem saber que a loucura pode decorrer de várias causas, como má irrigação cerebral, acidentes que atingem o cérebro, e até uma vida de extremo estresse pode levar uma pessoa a algum grau de loucura.



Se a loucura fosse decorrente de um agente sobrenatural, nenhum medicamente, nenhum procedimento médico daria qualquer resultado. Mas a realidade é outras. Tratamentos médicos, quando não curam, pelo menos diminuem os estados de perturbação mental. Isso é mais uma prova de equívocos dos escritores bíblicos.



3. DEVOLVER UM MORTO À VIDA – Como até hoje o máximo que se pode fazer é devolver as funções vitais a uma pessoa que tenha parado de respirar por alguns minutos, reviver um morto de algumas horas parece ser ainda uma missão impossível.



Mas, admitindo a hipótese de Jesus ter tido capacidade para reviver os mortos, pensemos no caso de isso ter sido realmente operado.



Perscrutando os registros do passado, temos informação de que, “aos poucos, historiadores, lingüistas, arqueólogos e teólogos juntaram evidências de que, em Belém ou em Nazaré, no ano 7 ou 6 ª C., nasceu Yeshua Bem Yossef (Jesus filho de José, em aramaico), que por volta do ano 30, sob as ordens do procurador romano Pôncio Pilatos, fora condenado à morte por crucifixão, pena aplicada somente aos que eram considerados contrários à ordem estabelecida por Roma” (Galileu especial nº 2, agosto/2003, pág. 10).



O que ocorreria se meia dúzia de pessoas já falecidas aparecessem vivas e entrassem em uma cidade?



Não temos dúvida de que, se isso ocorresse em qualquer época, haveria um tumulto tão grande, que seria registrado, não só pelos agentes públicos do local, mas por todas as pessoas que soubesse escrever. Se a execução desse Jesus mereceu registro de outros que não seus seguidores, seria racional acreditar que ele fizesse coisas tão estupendas e ninguém mais anotasse além dos seus discípulos? Já imaginou uma dúzia dos nossos conhecidos mortos aparecerem e entrarem em nossa cidade? Isso poderia passar despercebido da população. É preciso uma fé muito grande para aceitar essas coisas!



4. A QUEDA DAS ESTRELAS



“Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mateus, 24: 29-31).



Depois do relato de Mateus, João disse ter antevisto uma queda de estrelas semelhante a “quando a figueira, abalada por vento forte, lança seus figos verdes” (Apocalipse, 6: 13).



Como se daria uma queda de estrelas?



O Sol é uma estrela de tamanho médio, tem um milhão e meio de vezes o tamanho da Terra. Nós estamos a cento e cinqüenta milhões de quilômetros dele, uma distância que nos proporciona uma temperatura agradável, adequada à nossa vida. Já o planeta Mercúrio, que está na metade do caminho entre a Terra e o Sol, tem um dia quente o suficiente para derreter os seres vivos no nosso planeta como uma panela incandescente faz com um pedacinho de carne bem macia. Vejam AS TEMPERATURAS DOS PLANETAS.



Agora imaginemos o fenômeno previsto.



O fato “cair” só existe onde há gravidade, isto é, na superfície de um planeta, por exemplo. Assim, quando se diz que “as estrelas cairão do céu”, isso só pode significar mesmo o que viu João: precipitarem todas em cima da Terra. Se a menor das estrelas não pode ter menos de vinte e seis mil vezes o tamanho da Terra, é meio estranho imaginar toda essa massa espacial cair sobre um corpo tão pequeno.



Tentando viabilizar o fenômeno, alguém teria dito que o termo grego “astera” significa “asteróide”, não estrela.



Não parece ser isso, mas vamos admitir que seja: “os asteróides cairão do céu”.



Se dissermos “os asteróides”, sem nenhuma adjetivação restritiva, estamos nos referindo a todos eles. Mas, ainda admitindo que seja apenas um pouquinho deles, o que aconteceria?



Há sessenta e cinco milhões de anos, um pequeno asteróide caiu na Terra e extinguiu grande parte dos seres vivos, entre eles os dinossauros. Agora imaginem uma porção de asteróides caindo sobre a Terra! Sem sombra de dúvida, não restaria nenhum ser vivo para presenciar o referido retorno de Jesus aqui.



Outros, vendo que essa explicação é insuficiente, afirmaram que isso não é literal, mas simbólico; que estrelas significam outra coisa.



Se fosse apenas o relato de Apocalipse, até poderíamos admitir que fosse simbólico. Mas, em Mateus?



Após falar do cerco e destruição de Jerusalém e da dispersão dos judeus, como o inigualável tempo de angústia, Jesus teria dito que, após aquela tribulação, as estrelas cairiam do céu. A destruição de Jerusalém foi simbólica? Não; tão literal quanto está escrito; e não podia ser diferente, porque já era fato consumado quando foi escrito o Evangelho de Mateus. Se a destruição e a diáspora foram fatos reais, que base existe para pensar que a queda das estrelas não seria literal?



Outros, no desespero diante desses absurdos, chegam até a dizer que nem tudo que está escrito que Cristo disse é verdade. Aí, eu pergunto: Se não é verdade alguma coisa que um evangelista escreveu dizendo que Jesus dissera, como podemos acreditar que seja verdade outras coisas que o mesmo evangelista tenha dito?



O que não podemos negar, por estar tão explicado cientificamente, é que,

SE A MENOR DAS ESTRELAS SE APROXIMAR DE NÓS UNS CINQÜENTA MILHÕES DE QUILÔMETROS,

NÓS SEREMOS FRITOS E DERRETIDOS, COMO UM PEDAÇO DE TOUCINHO EM UMA PANELA.



Será que os religiosos estão esperando que o deus onipotente reduza o tamanho das estrelas, tornando-as em pequeninas tochinhas para caírem pela Terra?



O que Jesus e seus discípulos deviam pensar é que as estrelas fossem aquelas pequenas bolinhas brilhantes como parecem aos nossos olhos, que, ao caírem pela terra como figos de uma figueira balançada pelo vento forte, apenas dariam um tremendo susto nos ímpios terráqueos. Mas sabemos que a coisa é muito diferente.



Após todas essas análises, nem acho necessário continuarmos a perguntar “O QUE É A VERDADE”. A chamada verdade é tão absurda, tão impossível, tão infantil, que o que mais nos admira é ainda haver tanta gente acreditando nisso.





Vejam COMO O MUNDO SE ENGANOU FACILMENTE COM O CRISTIANISMO





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui