O programa de “Linha Direta”, levado ao ar pela TV Globo no último dia 27 de novembro, tratou do acidente automobilístico da estilista Zuzu Angel. Embora nunca tenha sido provado que tivesse havido um atentado contra a vida dessa senhora, familiares de Zuzu receberam gorda indenização dos cofres públicos. Uma vergonha que está à altura das indenizações concedidas pelo deputado Numerário Miranda e sua troupe a familiares de Marighela e Lamarca, que tombaram em confronto com forças de segurança, respectivamente, no centro de São Paulo e no interior da Bahia. Uma vergonha!
O Ministro Viégas - um "barbudinho do Itamaraty" indicado por José "Daniel" Dirceu, atual Chefe da Casa Civil e antigo integrante do grupo terrorista Molipo, fundado por Manuel Piñero, chefe do serviço secreto cubano -, no dito programa, afirmou que as Forças Armadas hoje estão integradas à democracia, que não irão cometer os mesmos desmandos de 1964. Que nem conseguiram acabar com a corrupção!
Ora, em um País que já nasceu patrimonialista e corrupto como o Brasil, e hoje, mais do que nunca, continua cada vez mais corrupto e patrimonialista – a exemplo das indenizações milionárias para “desaparecidos” políticos e outros nem tão desaparecidos – nunca governo algum irá acabar totalmente com a corrupção, que hoje se instalou em todos os poderes da República com precisão científica.
Há um outro aspecto a considerar, que deve ser ignorância ou embuste do Ministro Viégas, quando ele afirma que as Forças Armadas não podem interferir na vida nacional. Como ele é um sujeito estudado, que fala fluentemente o francês e o inglês, sua fala mostra que é um autêntico embusteiro. As Forças Armadas, podem, sim, interferir na vida brasileira. A Constituição lhes faculta essa prerrogativa, como garantes dos “poderes constituídos, da lei e da ordem”. Está lá, escrito na Constituição. Ainda não foi modificado, embora o PT, durante a Constituinte, quisesse transformar as Forças Armadas em meras milícias governamentais para defender o Brasil contra uma ameaça externa que não existe. O próximo passo do governo petista será propor a criação de uma Guarda Nacional, para abocanhar as prerrogativas hoje exclusivas das Forças Armadas, tornando-as ainda mais inócuas e inúteis do que se apresentam na atualidade. Dizer que em 1964 as Forças Armadas aplicaram um “golpe” é falta de conhecimento da história. O que houve foi uma contra-revolução, uma revolução contra os desmandos do Governo Goulart, seus “generais do povo” e marinheiros sublevados. As Forças Armadas, com o Exército à frente, apenas aplicaram os princípios constitucionais de “manter a lei e a ordem”. Agiram, pois, dentro da legalidade. Tomaram a própria iniciativa, sob clamor popular – como, por exemplo, a passeata dos 800 mil no Rio de Janeiro – já que nenhum dos três poderes constituídos solicitou às FA que acabassem com a baderna armada por Jango e Brizola.
Hoje, com as ações terroristas do MST infernizando todo o meio rural brasileiro; com a guerra civil instalada principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, não só nos morros, mas também nas ruas; com o tráfico de drogas cada vez mais aterrador; com o contrabando de armas e bugigangas mil, seja vindos do Paraguai ou não: que falta, ainda, para as Forças Armadas entrarem no combate a todos estes males? Dificilmente algum dos três poderes constituídos irá pedir que as Forças Armadas entrem nessa guerra, já que desenvolveram um sentimento de ódio revanchista mortal contra elas.
Em 1964, tínhamos um Castello Branco para liderar militares e civis, que deram um basta à baderna esquerdista. Hoje, os antigos baderneiros estão todos no poder. Fica muito difícil imaginar que o piegas Ministro Viégas – muito mais um “general do povo” do tipo Lott do que um Castello - tenha a coragem de tomar algum tipo de iniciativa, de colocar a tropa na rua para defender o Brasil contra a bandidagem que hoje tomou conta do País. Já está passando da hora! Logo, logo, a população irá à rua cobrar providência, como ocorreu nas famosas "marchas pela democracia, com Deus e a família", no início de 1964.
O Ministro Viégas, ao dar seu desastrado depoimento em “Linha Direta”, apresentou-se em programa errado. No dia 27 de novembro, os brasileiros de bem lembraram os militares mortos pela Intentona Comunista, assassinados friamente enquanto dormiam. No último dia 27, o Ministro Viégas deveria ter ido à Praia Vermelha, um dos locais do massacre, não ao programa da serviçal “Globo”. Lá, sob o comando do general Castro, militares e civis veneraram a memória dos caídos. Viégas, ao contrário, preferiu venerar a memória de uma estilista que teve a infelicidade de gerar um filho que se deixou levar pela cantilena da sereia comunista, que se tornou a sua desgraça. Ou seja, Viégas preferiu ficar do lado dos baderneiros de ontem, não dos que combateram a baderna.
Brasília, 2 de dezembro de 2003, data do início do "tour terrorista" de Lula Boeing da Silva, o presidente-voador, à Síria e à Líbia. Por que Lula não incluiu Israel em seu roteiro turístico?
(*) Félix Maier
Ensaísta e militar da reserva
P.S.: Muito mais do que cometer a gafe de propor um brinde de cachaça entre os islâmicos, Lula cometeu o desatino de assinar um comunicado conjunto com a Síria, pedindo a imediata retirada das tropas americanas do Iraque, ao mesmo tempo em que se esqueceu de solicitar que o ditador sírio retire suas tropas do Líbano. O cinismo elevado ao cubo.
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"TRISTE EPISÓDIO COM TRISTE FIGURANTE...
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília
O Ministro da Defesa, José Viegas - nome de guerra Viegas - é um sujeito fiote, segundo o Houaiss (uso regional nordestino), e também é dado à galhofa, demonstrando isso em suas declarações no infeliz “Linha Direta”, do dia 27 de novembro de 2003, criado e difundido pela Central “Globovetzia” de Jornalismo.
Por sinal, entre os editores da Central há um digno representante dos ex-militantes do MR 8. A organização jornalística é mestra em produzir e difundir noticiários polêmicos, como o que desnudamos na matéria “Grande Farsa”, do Caco Barcelos, o mesmo que fez em frangalhos o “Marcinho VP”, por obra e graça do seu livro “Abusado”.
O Senhor Viegas cometeu vários senões:
- não determinou a coleta de dados sobre o assunto via Presidência da República (ABIN), ou dos órgãos de inteligência das Forças Singulares (CIM, CIE e SECINT), que, a nosso ver, teriam que integrar suas atividades, incluindo a SSP/ RJ, para dar ao MD luzes sobre as controvérsias desse caso, onde se inclui, também, indícios de manipulação por elementos ligados a Comissão de Direitos Humanos, de Mão Única;
- não procurou informações detalhadas sobre o assunto, por outros meios, nem procurou pesquisar a fundo o caso, que envolvia e envolve aspectos contraditórios e vestígios de montagem com versões conflitantes;
- com sua atitude aligeirada permitiu a continuidade de uma campanha notória que se processa contra integrantes das Forças Armadas, sejam da reserva ou da ativa;
- demonstrou confuso saber ao afirmar que “Não só houve uma mudança ideológica no seio das Forças Armadas, como uma mudança no próprio país”, pois o que consta é que a abertura política foi um processo no qual as Forças Armadas tiveram participação e só não abriram antes devido a uns aventureiros idiotas, guerrilheiros de papel (ALN, MOLIPO VPR, MR 8, PCBR, PC do B, POC/OCML-PO) que compartilham do Governo que ele integra e nos impuseram um AI 5 e os anos de chumbo - uma luta fratricida que não desencadeamos, nem pedimos, mas enfrentamos;
- deixou transparecer certa ignorância ao afirmar: “As Forças Armadas, hoje, têm suficiente maturidade para não se deixar envolver em esquemas políticos-partidários”. Imaturos não fazem um movimento preventivo, desencadeado praticamente sem baixas, despido de vínculos políticos-partidários e acima dos partidos que demonstravam, tal qual agora demonstram, paternalismo, forte viés corporativo, fisiologismo, e índices muito baixos nas pesquisas de opinião;
- metido a bruxo, mostrou pertencer ao terceiro grupo do jogo do bicho ao fazer projeções cômicas, pois é obvio, seu Eremildo (desculpas ao Élio) Viegas, que o acontecido em 64 não pode acontecer mais, porém, a sua afirmação de que estamos absolutamente livres de risco de futuras ocorrências de conflitos só pode ser de quem pavoneia conhecimento em Defesa e que deveria atentar para certas organizações que andam por aí, treinando marchas, executando incursões, invasões (ocupações) ao arrepio da lei, exercitando apoio logístico e mandando bala;
- falou em governo (militar) que não alcançou a totalidade de seus objetivos, coisa difícil de se ver aqui e alhures, para qualquer governo, e que lutou sem sucesso contra a corrupção e a contra-corrupção (sic), como, aliás, o viajante Lula afirma estar fazendo, entre uma e outra mancada, no seu governo itinerante, que em breve fará um espetáculo de crescimento, inaugurando mais duas cacimbas no Nordeste e o galinheiro do Alvorada;
Observação: por sinal, atente para os problemas da “Consultoria para Empresas e Municípios (CPEM)”, com as Prefeituras petistas, noticiado no Jornal da Tarde, de 28 de maio de 1997, com possível extensão ao “Caso Celso Daniel”. Perguntem ao Paulo de Tarso Wenceslau, ex-ALN e PT, ao Cid Queiroz Benjamim, ex-MR 8 e do PT, Sérgio Gomes da Silva, o Sérgio Chefe ou “Sombra”; João Francisco Daniel, irmão de Celso, e outros... O Sr Roberto Teixeira, em 1997, era presidente da CPEM e dono do imóvel que Lula “Paz e Amor” residia de graça desde 1989, segundo Paulo de Tarso. Vá falar de corrupção em outro lugar.
- ele afirmou o óbvio ululante: “Nenhuma sociedade bem estruturada pode admitir a tortura. Nem a tortura militar, nem a tortura policial; essa também é tão nociva, ilegal e repugnante quanto à outra”. Por essa razão é que lutamos contra ideologias nazi-fascistas e do tipo marxista-leninista (marxistas revolucionárias), como a do Fidel Castro, que seu Presidente, Luiz Inácio, e o Chefe de Gabinete, José Dirceu, “Daniel”, ex-ALN e MOLIPO, tanto adoram.
- “Se houve a tentativa deliberada de provocar um acidente que levou à morte de Zuzu Angel, isto é absolutamente condenável, imperdoável”; ele está brincando, só pode ser, pois um Ministro, com meios para bem apurar se de fato quisesse, ir a um programa que fala claramente que houve uma montagem dos militares, isto é um assassinato, e dar uma dessas era melhor não ir, pois, implicitamente, deu um aval de energúmeno;
Observação: isto tudo apesar das contradições em depoimentos testemunhais estranhos e fatos que o Nilmário não seu conta, que podem levantar de indícios de fraude articulada entre 1997 e início de 1998, o que não é nada demais para quem foi do POC e da OCML-PO.
O TERNUMA em artigo “Aos que tombaram em lutas que não começamos”, com o subtítulo “Repúdio a farsa do caso Zuzu Angel”, alertou sobre as conseqüências da ida de um Ministro no programa “Linha Direta” de 27 de novembro de 2003, que seria no mínimo um deboche à data na qual as Forças Armadas, tradicionalmente e reverentes (o que não é o seu caso) homenageiam aqueles que tombaram em 1935.
Despidos de bom senso, “espontaneistas” ou voluntaristas, aventureiros e terroristas com a mesma base ideológica e motivações dos que desencadearam a Intentona de 1935, os quadros das organizações, citadas neste artigo, aí estão no intermitente achincalhar de nossos antepassados remotos ou não.
Em próximo artigo, detalharemos aspectos do caso Zuzu, inclusive com base em análise de documentos “nilmarianos”. Com calma, eles levaram de 1976 a 1997 (20 anos) para cranear ou de 1.984/85 a 1.997(11 a 12 anos) para a urdidura da tramóia e recrutamento de velozes notívagos. Não é Magalhães, o que calculou a velocidade e chegada nos notívagos no local do que? Acidente? Abalroamento? Um ou dois carros?
Eta mundo doido...
Antes, mostraremos algo sobre o Sérgio (não é o “Sombra” do Celso Daniel), o Alex Polari de Alverga, o Stuart Angel e aparentados... Temos tempo...