Os cientistas israelenses vêm trabalhando em um equipamento que visa resolver de uma vez por todas um dos maiores problemas da humanidade: a mentira. Nunca se mentiu tanto em tão pouco tempo, ou melhor, mentiu-se sempre o tempo todo.
A trapizomba israelense parece com uma máquina de eletrocardiograma. Logo que o examinando profere alguma mentira, ou coisa fantasiosa, os sensores captam a variação no tom de voz, e as agulhas que mapeiam o espectro vocal endoidam, indicando que algo não está em conformidade com os padrões normais. Vários testes já foram feitos em vários países, com sucesso total, exceto no Brasil, onde numa experiência em uma CPI dessas muitas que rolam por aí, o detector entrou em pane severa. O técnico da fábrica acredita que o problema foi porque o equipamento ficou exposto a uma gama muito elevada de distorções e dissimulações, causando a sobrecarga no sistema. Os fabricantes ficaram de estudar uma versão mais robusta para uso em nosso país, já que a atual foi considerada "subdimensionada" para a nossa realidade.
Os fabricantes pretendem colocar no corpo do equipamento a seguinte inscrição: Testado e aprovado no Brasil. A intenção é dar maior status e credibilidade ao detector , embora corram o risco de acharem que é mentira do fabricante.