Oh... bem aventurada sejas que tens no colo o pêndulo da vida. Mas... acalma teu ventre, antes que tenha nele um estômago faminto, saciando do pão recheado com a dor de sua própria cólera. Acalma o fugor de tuas entranhas antes de ouvires o grito, em vez do sorriso, ao te deparar com a tua vida já sacrificada, desses infelizes condenado, ao amargo travantes das gotas, outrora sagradas; hoje o fel no cálice onde bebem todos os condenados às trevas humanas.
Acalma-te !
Tens paciência para cruzar a ponte ainda escura sobre as correntezas turvas;
O sol está para nascer em algum lugar , num novo limiar . E assim, estaremos todos livres da cruz.
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