Título: Que tipo de brasileiro está sendo formado?
Os políticos que estão no poder são aqueles que formulam as leis educacionais brasileiras, mas também são os que estão fora da realidade pública e privada das salas de aula, pois as mesmas se encontram em contextos diferenciados, realidades que não são novidades para ninguém.
O quadro educacional brasileiro da educação está limitado aos técnicos dos ministérios e aos textos de Lei, mas deveria estar ligado e ser discutido com todos, um dos motivos principais seria a relação da educação, com a pirâmide social do país.
Para a elaboração de documentos como: a LDB ( LEI DE DIRETRIZES E BASES ), e os PCNs ( PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ), haveria de ser levado em conta que tipo de brasileiro se quer formar a cada geração, o que está esquecido e obscuro na Lei brasileira. Para que educar? Quem educar? Como se educar? Qual é o perfil atual dos estudantes? O que precisa ser mudado e melhorado nas escolas?... Entre tantas outras questões.
A LDB, no artigo 1o, se contenta em amparar a educação como um processo social, utilizando profissionais denominados de “professores formativos”. Os pedagogos que me desculpem, mas nem a constituição e nem a LDB dão indicações seguras para que seja elaborada uma política educacional consistente, embora tenhamos a consciência plena de que um documento específico é indispensável.
Essa falta de harmonia entre os documentos básicos referidos estão diretamente ligados aos problemas da educação brasileira, o que vem impedindo o desenvolvimento e desempenho nacional, hora, até os romanos em seu período clássico, com a dominação de outros povos, sabiam que não era importante investir só em “pão e circo”, mas em escolas e cultura, isso era algo fundamental para a formação dos novos cidadãos romanos. E o que é fundamental para a formação dos cidadãos brasileiros? Quais são os propósitos políticos e sociais? Queremos pessoas nacionalistas? Cidadãos conscientes e críticos? Ou "ovelhinhas de presépio"?
Seria injusto afirmar que o governo federal não realizou nada em prol da educação do país como: as Comissões de Especialistas; o Sistema Nacional de Avaliação de qualidade e outros. Tudo isso sem o auxílio de propagandas, essas medidas foram fluindo e se impondo com o passar do tempo. Não há como negar que essas conquistas tiveram investimentos altos.
Analisando os textos que dão suporte ao painel atual nacional, podem ser verificados dois princípios: a busca de concentração nos poderes do MEC ( MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA ) e a urgência na cobrança de resultados junto a rede escolar.
Infelizmente, houve um distanciamento entre o MEC e os textos da LDB, que buscou flexionar e desregulamentar ao máximo os procedimentos administrativos e os atos normativos. Com isso, a autonomia política de Estados e Municípios foi desconsiderada e implantaram o FUNDEF, às custas dos Estados e Municípios, impondo regras e Leis sem discutí-las com as instituições privadas, particulares, municipais e estaduais; o que não é anda democrático.
É necessário reaver os processos de formação do cidadão brasileiro, para que não sejamos um povo dominado por estrangeiros, mas para que sejamos um povo que saiba lidar com eles; para que não aceitemos e concordemos com toda e qualquer política educacional que nos é imposta; para que sempre busquemos melhoria em todos os setores da vida, pois sabemos que a vida também faz seleção natural como na ciência, ou seja, ela exclui os mais fracos e só os mais fortes e preparados sobrevivem e permanecem no planeta.
