LIMITES DE CONVENIÊNCIA
Ricardo Oliveira
Norte, Sul, Leste e Oeste...
Largura, profundidade, altura. Universos planos e tridimensionais. São tantas as fronteiras que temos colocadas em nossas mentes que fica difícil pontuar o nosso lugar no tempo e no espaço que nos cerca.
Sempre me surpreende as colocações de limites que as pessoas impõe a si mesmas e aos outros. As limitações que damos aos nossos espaços e as que fazemos aos outros determinam a qualidade de vida que produzimos.
Criamos limites em função da nossa cultura, de nossos pré-conceitos, das imagens que produzimos de nós mesmos e, outras vezes, quando já superamos alguns de nossos limites, advém limites que outros nos impõem. Sejam eles, limites no trabalho, na família ou nas relações do cotidiano.
Algumas pessoas confundem, por mero interesse, as relações interpessoais baseadas em superação de limites em relações desregradas, vazias. De certa forma, elas são isso mesmo embora as palavras tomem outro significado. São desregradas, porque vivas. São vazias, somente no conteúdo de posses.
Sempre ultrapasso meus limites. Isso significa, marcar uma outra linha divisória mais adiante. Ultrapassar limites e marcar novas fronteiras deve ser um exercício constante em nossas vidas.
Algumas pessoas, ao meu redor, fazem diferente e é preciso perceber estas linhas que limitam e delimitam nossas relações.
Regra geral, as pessoas estabelecem limites de conveniência.
Percebê-los, me faz viver melhor.
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