Enquanto crianças, achamos que a vida ficará muito melhor quando crescermos. Poderemos sair e nos divertir como os garotos mais velhos. Aí crescemos, nos tornamos adolescentes e vivenciamos as primeiras frustrações. Vemos que é diferente do que imaginávamos. Fazemos o possível para nos tornarmos adultos, por que assim, teremos nossa independência.
Então crescemos e conseguimos a tal independência. Aí vemos que ser adulto não é nada divertido. Que temos de lutar muito para conseguir as coisas que queremos. Namoramos, saímos, mas temos que trabalhar muito, e lutar com todas as forças, para conseguir alguma coisa.
O tempo passa, achamos a pessoa que nos parece ser a certa, e, novamente, lutamos para sermos parecidos ao máximo com o ideal que a pessoa que amamos tem. Nos convencemos que a vida ficará melhor algum dia; quando casarmos, quando tivermos um filho, e depois outro.
Então ficamos frustrados, porque os filhos não têm idade suficiente; e seria muito melhor que tivessem. Depois, nos frustramos com filhos adolescentes e temos de lidar com eles. Consideramos que certamente seríamos muito mais felizes se nossos filhos tivessem ultrapassado essa fase.
Dizemos que nossa vida só será completa quando nosso cônjuge conseguir o que busca, quando tivermos comprado um carro melhor, tivermos condições de fazer uma viagem longa ou quando estivermos aposentados.
A verdade é que não há melhor época para ser feliz do que agora mesmo! Se não, quando? A vida será sempre cheia de desafios. Melhor admitir isto e decidir ser feliz de qualquer modo e a qualquer momento, durante todo o período da vida. Uma de minhas citações favoritas, de Alfred D. Souza, verte: "Por muito tempo pensei que minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver - Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade”.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! E esse caminho está dentro de nós mesmos. Assim, devemos aproveitar cada momento que se tem. E aproveita-se melhor se temos alguém em especial para compartilhar, o suficiente para passar o tempo. Pois o tempo não espera ninguém. Portanto: nada de esperar até terminar a faculdade; até que se volte para a faculdade; até que se perca cinco quilos; até que se ganhe cinco quilos; até que se tenha tido filhos; até que os filhos tenham saído de casa; até que se casem; até o final do divórcio; até sexta à noite; até segunda pela manhã; até que se tenha comprado um carro ou uma casa novos; até que o carro, ou a casa, tenha sido pagos; até o próximo verão, primavera, outono, inverno; até a aposentadoria; até que a música predileta toque; até que tenha terminado o drinque; até que se esteja sóbrio; até que a morte venha e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora. Felicidade é uma viagem, não um destino. Por isso devemos: Trabalhar como se não precisasse de dinheiro. Amar como se nunca tivesse se machucado. Auxiliar como se fosse rotina. Comer ou beber como se fosse a última vez. Brincar como se fossemos crianças. Perdoar como gostaria que fosse perdoado. E dançar, dançar como se ninguém estivesse olhando!
Seja feliz, felicidade não tem limites, não tem fim. A vida sim. Que esta mensagem seja vivida realmente, pois a vida é maravilhosa e pode ter certeza que nada neste mundo é por um acaso.