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Artigos-->Dinâmica da Matriz de Ressonância de Pulsação Psicossomática -- 11/10/2002 - 16:36 (Valter Barbosa Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Talvez, um dos maiores desafios da ciência da mente, seja determinar quais são os caminhos e processos que fazem a mente funcionar. Estes caminhos e processos passam por eventos conscientes, eventos inconscientes e eventos oníricos (sonhos). Existem diversos modelos que permitem avaliar o movimento ou a dinâmica da mente humana. Sob nosso ponto de vista, a mente funciona de forma coerente e segundo as mesmas leis tanto em processos conscientes, quanto em processos inconscientes, quanto nos processos oníricos.

Jung defende a tese de que todo processo mental, ou até mesmo processos naturais da vida humana ocorrem numa aproximação ou distanciamento entre a máscara da vida cotidiânica e o self, ou seja, o “verdadeiro eu”. Este processo de aproximação e distanciamento passa necessariamente pelas sombras ou problemas presentes no “eu”.

A visão que defendo é exatamente esta, ou seja, há um processo de aproximação ao self e este processo representa o verdadeiro crescimento da vida humana. Isto significa que a mente humana opera segundo este modelo de aproximação o que pode e é representado tanto em processos conscientes, quanto em processos inconscientes e também através dos sonhos. A MRPP segue este modelo e eventos são gerados na MRPP exatamente para provocarem esta aproximação.

A defesa de tese da operação da mente trata de criar modelos simbólicos que permitem-na reagir segundo um determinado padrão de MRPP, o que significa que há matrizes que aproximam o indivíduo do Self e há matrizes que afastam-no do mesmo. Um determinado modelo seqüencial de eventos ou de acontecimentos geram uma dinâmica seqüencial de matrizes que permitem a aproximação do Self. Outro modelo, que pode possuir a mesma intenção, gera, no entanto, uma reação oposta de afastamento do Self.

Como cada indivíduo possui particularidades de comportamento, de pensamento, de sentimento, de sensação, de intuição e motora, um determinado conjunto de MRPPs gera em um indivíduo uma reação positiva, ou seja, de aproximação ao Self, enquanto que em outro indivíduo pode gerar uma reação negativa, ou seja, de afastamento do Self.

O modelo de sincronicidade de Jung parece ser a otimização completa do modelo da dinâmica da MRPP em aproximação do Self, pois quando um ser adquire a consciência plena do processo de sincronicidade este gera um aproximação do Self em alta velocidade. Ou seja, eventos síncronos conscientes geram uma aproximação ao Self otimizada. O indivíduo com consciência dos eventos síncronos consecutivos está em máxima comunhão com o Self e opera em máxima comunhão com o Universo, ou se preferir, com a Consciência Cósmica (Deus).

No entanto, adquirir completa consciência do Modelo da Sincronicidade é bastante difícil e deve ser realizado com a devida cautela, pois não se deve provocar a separação do que é simbólico com o que é realidade objetiva. Os modelos simbólicos representam a dinâmica da sincronicidade e a dinâmica da realidade objetiva transcreve o dia a dia do cotidiano humano.

Nossa defesa de tese descreve exatamente que o processo de operação do Modelo de Sincronicidade de Jung realiza a dinâmica da Matriz de Ressonância de Pulsação Psicossomática. Como o Modelo de Sincronicidade de Jung está em completo acordo com a Mecânica Quântica, a dinâmica da MRPP também se comporta em acordo com ela.

Vamos descrever a dinâmica da MRPP como DMRPP. A DMRPP opera tanto em movimentos contínuos, quanto em movimentos descontínuos, chamados movimentos quânticos. Uma seqüência de raciocínios lógicos com começo, meio e fim representa um movimento contínuo, já um Brain Storm ou a criatividade opera segundo movimentos quânticos.

Sabe-se que a metodologia Brain Storm é uma das metodologias mais eficazes de explosão de criatividade mental utilizadas intensamente por empresas no mundo todo. Isto posto, significa que uma das técnicas mais utilizadas no mundo é uma técnica de dinâmica mental quântica, ou seja uma DMRPP quântica.

Isto é uma afirmação muito forte, pois se trata de um modelo mais que consagrado, eficaz e eficiente e capaz de gerar milhões e milhões de dólares na economia do mundo todo.

A DMRPP quântica pode ser aplicada na música, na pintura, nas artes, na literatura, nos negócios, etc... de forma abrangente não há situação em que metodologias DMRPP quânticas não possam ser aplicadas. A DMRPP contínua também pode ser executada em qualquer das áreas de atividades mentais. A grande diferença é que o modelo quântico realiza aproximações ao Self de forma mais intensa que o modelo contínuo. Além disto, tem-se a impressão que o modelo quântico gera saltos naturais, enquanto que o modelo contínuo necessita de um esforço mental para executar o processo.

Esta afirmação é bastante ousada, pois significa que a descontínuidade representa um processo mental natural, enquanto que a continuidade representa um processo mental que necessita de esforço (não natural). Como “não natural” descrevemos não intuitivo. Ou seja, a intuição é representada por modelos descontínuos (quânticos), capaz de gerar um processo mental natural.

Isto posto, temos que a mente intuitiva é descontínua (quântica) e a mente baseada em raciocínio lógico é contínua (clássica). Se defendermos esta tese sob o ponto de vista psicanalítico, teríamos resultados mais rápidos com os pacientes caso utilizássemos com eles métodos quânticos ou intuitivos e teríamos resultados mais lentos se utilizássemos métodos contínuos.

Um grande exemplo de método psicanalítico quântico é o Modelo da Livre Associação de Idéias defendida por Freud, apesar que não podemos afirmar que Freud tinha uma visão quântica da mente, ao contrário, Freud defendeu uma visão clássica da mente. Quem possuia uma visão quântica da mente era Jung que apresentou modelos muito mais ousados do que Freud. Um dos modelos quânticos defendido por Jung era o modelo de interpretação de mandalas. Neste modelo a condição do paciente era interpretada ao máximo de sua intuição, utilizando-se de cores e da associação intuitiva das cores com a construção da mandala.

Se considerarmos o modelo junguiano ao extremo, poderíamos afirmar que a DMRPP segue leis e que o processo de conscientização da DMRPP deriva da conscientização do Modelo da Sincronicidade. Considerando as leis que regem a DMRPP e considerando que estas leis tem por objetivo gerar a aproximação do indivíduo ao Self, diz-se que a chave para o encontro de Deus (Consciência Cósmica) é compreender as leis que regem a Dinâmica da Matriz de Ressonância Psicossomática.

Jung tem uma interpretação completamente simbólica. Considerando que a nossa mente se desenvolve através de associações de símbolos, onde os símbolos tem múltiplas dimensões (pensamento, sentimento, sensação, intuição e motor), pode-se afirmar que a mente é construída sobre símbolos, desta forma pode e deve ser analisada desmontando-se estes símbolos.

Jung vai ainda mais além. Ele defende a tese de que os próprios acontecimentos da vida tem um significado simbólico. Ou seja, todos os eventos que interagem com a nossa mente e que ocorrem em nossa vida representam um significado simbólico que interage com a nossa mente e que visa realizar um movimento de aproximação ao Self.

Concordo plenamente com esta tese junguiana e acredito ainda mais que a própria DMRPP está relacionada com este movimento mental defendido pela tese junguiana. Esta tese explica os tombos da vida, as doenças, as dificuldades financeiras, as tristezas, as euforias, as alegrias, etc...

O Modelo da DMRPP contínua opera segundo um sistema de segunda ordem, ou seja, possui uma dinâmica inercial, uma dinâmica de resistência ao movimento e uma dinâmica relacionada à posição da mente.

A da posição da mente representa as suas crenças. Ou seja, existe uma força que impede o movimento da MRPP e esta força é totalmente relacionada com suas crenças, ou seja com a posição atual da mente. A dinâmica de resistência ao movimento está relacionado com a continuidade de um determinado raciocínio lógico que possui começo, meio e fim. Ou seja, se você constrói um raciocínio seqüencial, surge uma força de resistência que impede a alteração mental que ocorra contra este raciocínio. E modelo inercial representa uma continuidade natural da operação mental. Ou seja, a mente nunca pára, mesmo que tentemos pará-la, ocorre um movimento natural que impede a sua paralização. Esta força opera como uma força inercial que segue um movimento contínuo, criando sempre novos movimentos mentais.

Assim, mostramos claramente que a DMRPP segue um modelo de dinâmica de sistema de segunda ordem, onde há inércia de movimento, resistência à mudanças de lógica seqüencial e resistência às crenças.

Já a DMRPP quântica não obedece a estas leis. Pois cria um movimento capaz de gerar saltos quânticos no conjunto de pensamentos e estes saltos quânticos desobedecem às leis de continuidade dos movimentos. Assim, a DMRPP quântica é capaz de gerar mudanças radicais nos estados mentais, inclusive nas crenças pré-existentes. Novos pacotes de informações que acessam a MRPP podem não possuir qualquer relação com MRPP anteriores gerando movimentos mentais totalmente não previsíveis.

Os exemplos dos insights são claros. A dinâmica de um insight é totalmente não linear, pois surge em nossa mente um pacote de informações mentais que possuem imagens mentais com pensamento, sentimento, sensação, intuição e motora que não tem qualquer relação com imagens mentais anteriores.

Isto posto, define-se a dinâmica da mente como uma dinâmica tanto linear quanto quântica. Esta definição transforma a mente humana em uma máquina inercial, mas também transforma a mente humana em uma máquina que viola os princípios inerciais, podendo operar segundo uma aceleração-supraluminal, aceleração esta que inclusive viola os princípios einsteinianos de limite da velocidade da luz. Como já foi demonstrado através de experiências laboratoriais que movimentos quânticos violam o princípio einsteiniano de limite da velocidade da luz, e como a mente responde de acordo com estes movimentos, significa que a mente pode operar com velocidades supraluminais.

Se descrevêssemos um paralelo entre o movimento da mente e o movimento de uma partícula, poderíamos dizer que a mente se comporta tanto como uma partícula que possui massa e que impõe uma resistência ao ar, quanto como uma onda que possui movimentos completamente não inerciais e que conseguem realizar mudanças não contínuas de posições.

Os movimentos da mente responde por tanto a este modelo e toda a DMRPP segue uma aproximação ou um distanciamento do Self. A seguir vamos discutir o Modelo de Sincronicidade Junguiano.

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