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Artigos-->VOTO: O DESTINO DE UMA GERAÇÃO -- 10/10/2002 - 21:19 (Ernandes Aparecido Campagnoli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estamos há exato um mês das eleições e eu gostaria através deste artigo transmitir uma mensagem importante aos eleitores, quanto à conscientização na hora de se votar. Votar em um candidato com propostas coerentes e possíveis de serem realizadas significa progresso e melhorias em todas as áreas além de garantir uma vida boa futuras e novas gerações. A Humanidade só consegue progredir através dos indivíduos que se melhoram pouco a pouco e se esclarecem, ou seja, procuram novas soluções para problemas antigos. Quando estes homens que tem o poder nas mãos, enquanto representantes públicos, se tornam numerosos, tomam a dianteira e arrastam os outros. De tempos em tempos surgem os homens de gênio, que lhes dão um novo impulso; e depois; homens investidos de autoridade, que são instrumentos de Deus, que em alguns anos fazem toda a Humanidade avançar em muitos séculos. Foi assim no passado e será assim também no presente futuro.

O progresso dos povos faz ainda ressaltar a justiça. Os homens de bem fazem louváveis esforços para ajudar uma nação a avançar moral e intelectualmente; a nação transformada será mais feliz neste mundo. Pela pluralidade das existências, o direito à felicidade é sempre o mesmo para todos, porque ninguém é deserdado pelo progresso. Mas como reconhecer estes homens em figuras políticas que quase sempre nos trazem a lembrança de abuso de poder, corrupção, promoção pessoal e enriquecimento através do poder? Através de uma análise minuciosa do candidato analisando sua vida, seu passado, sua experiência, suas propostas e sua capacidade e força de vontade em realizar ou empreender algo. Infelizmente são raros e poucos estes candidatos. Acompanhando o horário político pela televisão ou rádio, encontramos candidatos que se autocontradizem em um mesmo programa do horário político. Exemplo: Um certo candidato disse que tem como plano de governo para ser realizado em caráter de urgência gerar empregos para pelo menos 85% da população, criar uma aposentadoria mais justa, além de aumentar o salário mínimo e acabar com a situação pobreza extrema no país. Quinze segundos depois o mesmo candidato diz que vai distribuir remédios gratuitamente para a população carente, além de criar um programa de distribuição de cestas básicas a esta mesma população. Isso dá a entender que todas as promessas de gerar com urgência empregos para pelo menos 85% da população, criar uma aposentadoria mais justa, além de aumentar o salário mínimo e acabar com a situação pobreza extrema no país são falsas, pois caso elas fossem verdadeiras a distribuição de remédios gratuitamente para a população carente, além de criar um programa de distribuição de cestas básicas a esta mesma população não seria necessária. É claro que se quase nenhum de nós acredita em uma pessoa como esta, pois seria o mesmo que acreditar em duendes, gnomos, saci-pererê, etc. Isto serve apenas para ilustrar o que vamos ter que escolher. Não será uma escolha simples e fácil como vocês já devem saber, mas terá que ser uma escolha consciente muito bem criteriosa. Creio que só teremos a solução deste problema de termos muitos péssimos candidatos quanto eliminarmos de nosso convívio o egoísmo que é o verme devorador dos corações de grande parte destes políticos e a principal causa que os leva a agir de maneira a apenas se autobeneficiar. É um verdadeiro mal que se espalha por todo o mundo e do qual cada um de nós é mais ou menos vítima. É necessário combatê-lo, portanto, como se combate uma epidemia. Para isso, deve-se proceder à maneira dos médicos: remontar à causa. Que se pesquisem em toda a estrutura da organização social, desde a família até os povos, da choupana ao palácio, todas as causas, as influências patentes ou ocultas que excitam, entretêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo. Uma vez conhecidas às causas, o remédio se apresentará por si mesmo; só restará então combatê-las, senão a todas ao mesmo tempo, pelo menos por parte, e pouco a pouco o veneno será extirpado. A cura poderá ser prolongada porque as causas são numerosas, mas não se chegará a esse ponto se não se atacar o mal pela raiz, ou seja, com a educação. Não essa educação que tende a fazer homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A educação, se for bem compreendida, será a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á endireitá-los, da mesma maneira como se endireitam as plantas novas. Essa arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação. E um grave erro acreditar que basta ter a ciência para aplicá-la de maneira proveitosa. Quem quer que observe, desde o instante do seu nascimento, o filho do rico como o do pobre, notando todas as influências perniciosas que agem sobre ele em conseqüência da fraqueza, da incúria e da ignorância dos que o dirigem, e como em geral os meios empregados para moralizar fracassam, não pode admirar-se de encontrar no mundo tanta confusão. Que se faça pela moral tanto quanto se faz pela inteligência e ver-se-á que há naturezas refratárias, há também, em maior número do que se pensa, as que requerem apenas boa cultura para darem bons frutos.

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