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Artigos-->CIRO GOMES - O METEORO (OU UM CLONE?) -- 03/08/2002 - 19:55 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CIRO GOMES – O METEORO (OU UM CLONE?)







As eleições se aproximam e as intenções de votos já se modificam. As linhas ascendente e descendente dos candidatos a presidente da República sofrem alterações nas pesquisas Ibope, Data-folha e Vox-populi, desde junho e julho últimos. Já se imagina um segundo turno com Lula e Ciro Gomes. O candidato do governo, José Serra, com a sua charmosa companheira de chapa, Rita Camata, tem que se desdobrar, inclusive em simpatia, para encostar-se ao candidato do PT. Não lhe basta apenas provar pastel com caldo de cana e pegar bandejão em restaurantes populares. Ele não é disso, ora bolas! Seria necessário, para tanto, mesmo como governista, não declarar que vai criar oito milhões de empregos, quando presidente, pois isso é uma utopia, uma quimera, mas sim que pretende tirar o funcionalismo, em geral, deste castigo que nos impôs o sr. Fernando Henrique Cardoso, privando-nos, nestes seus tenebrosos oito anos de governo, de qualquer aumento salarial. O sr. Serra precisa ter a coragem de proclamar que o povo está saturado de tantos sacrifícios advindos das regras ditadas pelo sr. Pedro Malan, com o aval de FHC, para sustentar as rédeas da inflação; dessa inflação enganosa que só não existe nos cálculos dos institutos manobrados pelo próprio governo. Do contrário, o “barco” de José Serra vai naufragar.

Não terá outro remédio para o candidato governista. Ele teria que “botar a boca no trombone” contra as privatizações, contra a CPMF, essa aberração, esse monstrengo, filho legítimo do governo de FHC. Poderia até afirmar que esse imposto ridículo, quase transformado em lei, destinar-se-ia (queria dr. Adib Jatene), exclusivamente, para a Saúde, já que foi ministro dessa pasta, conhecendo bem as suas carências.

Sem isso, o candidato Serra está quase à deriva. O “meteoro” Ciro Gomes balança o seu barco. Não sei se vai afundá-lo já agora no mês de agosto, ou em setembro. Os programas pelas TVs definirão as posições dos três candidatos com relação às preferências do povo.

O “lanterninha” Anthony Garotinho, sem prestígio até mesmo entre os evangélicos, pecou pela vaidade. Ainda não estava na hora de se aventurar por esse caminho. Havia muito por fazer como governador do importante Estado do Rio de Janeiro. Foi inocente. É um “garotinho” que ainda tem muito que aprender.

Ciro Gomes, impetuoso, veemente aos moldes de Collor, deixa alguns eleitores duvidosos. Considerável parte dos seus antipatizantes cearenses vaticina um percentual inexpressivo de votos a seu favor, no Ceará. Como obra, que o deixaria gravado na lembrança do povo cearense, principalmente dos fortalezenses, seria o canal, que construiu, que abasteceria de água, para sempre, a capital do Estado. O líquido que por ali escorre, proveniente de um açude, é insuficiente. E a qualidade da água muito deixa a desejar. Além de ser salobra. É o que dizem. Muito embora, outros, ao contrário, creiam na sua vontade política, no seu determinismo, no seu governo. E, como presidente, não permitirá as arbitrariedades cometidas pela incompetência da ex-ministra Zélia Cardoso de Melo, fiel colaboradora da irresponsabilidade daquele ex-presidente, de triste memória.

Ciro, com boa bagagem política, não tem sido exagerado em suas promessas para o futuro dos brasileiros. Não promete 10 (dez) milhões de empregos, como Lula; e 8 (oito) milhões, nos prenúncios mais modestos de José Serra. Como prefeito de Fortaleza e governador do Estado, se não agradou a “gregos e troianos”, teve a disposição, a coragem de apagar da vida pública cearense o “coronelismo,” que reinava na terra de José de Alencar por décadas e décadas. Daí, o progresso ressurgiu das cinzas, da estagnação imposta pela velharia da política estadual. Para isso, basta comparar o Ceará dos “coronéis” com o Ceará depois de Ciro Gomes e Tasso Jereissati, que também merece registro aqui, na parceria para extirpar aquele “malefício” inveterado.

Espera-se que não seja um “clone” do Collor. Nem mesmo nos ímpetos emocionais, mostrando, como o ex-presidente, a quem o contrariasse, até a repórteres, a mão em gesto indecoroso.

O “meteoro” Ciro será uma ameaça à forte candidatura do Lula?



Paulo de Góes Andrade – 02 / 08 / 2002

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